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Inundações: picadas de cobra e doenças ameaçam Argentina de crise sanitária

Hospitais ficaram superlotados e não havia botes do governo para prestar assistência médica

Internacional|Do R7

Cobras foram trazidas pelas águas e picaram vários moradores
Cobras foram trazidas pelas águas e picaram vários moradores Cobras foram trazidas pelas águas e picaram vários moradores

As chuvas que estão causando inundações na Argentina, e foram responsáveis pela morte de pelo menos três pessoas devido às enchentes, têm provocado também um novo drama, que é o gargalo no atendimento hospitalar, conforme relatou o jornal Clarín.

Desde a última sexta-feira, conbrituiu para isso o alto índice de pessoas que procuraram atendimento após serem picadas por cobras. Somente no Hospital Blas Dubarry de Mercedes, 40 pessoas foram atendidas por terem sido atacadas pelos répteis, que foram trazidos pelas águas.

Por causa das chuvas, se tornou comum ver cobras rastejando pelas ruas dos bairros das cidades afetadas, na província de Buenos Aires. Apesar de não serem venenosos, a picada dos animais pode causar inchaço e infecções na pele, caso haja contato com água contaminada. 

O diretor do hospital, Rodolfo Principi, disse ao jornal que a situação é de emergência, cada vez maior. A presença de animais venenosos não está descartada.

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— Acima, o transbordamento do rio está trazendo cobras e outras regiões podem ter também mordidas de cascavel, que é venenosa, e de escorpiões. 

Além disso, outras consequências podem vir após as inundações. As águas baixam e com elas surgem novos problemas: fortes resfriados, contaminação pelas águas sujas, pelo contato com o lixo.

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Principi destacou que, no hospital, a média diária de atendimento é de 1.200 pessoas e que, por causa das inundações, a procura aumentou em 50%. O médico do plantão pediátrico, Omar Catillo, revelou que há preocupação.

— Nenhum hospital está totalmente preparado para estas catástrofes. Na internação pediátrica, por exemplo, temos 15 leitos, que podem se esgotar rapidamente.

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A cidade de Mercedes é uma das mais afetadas, principalmente nos bairros Marchetti e San Martin. A direção do hospital colocou uma equipe para realizar a distribuição de kits médicos nas casas inundadas, com gases, antibióticos e antitérmicos, como forma de prevenção e de evitar o agravamento das doenças.

Inundações na Argentina atingem mais de 10 mil pessoas

Segundo o Clarín, o esforço foi pura iniciativa da instituição. A algumas regiões, só é possível chegar de bote e até ontem não havia nenhum, nem lancha, disponíveis, de nenhuma esfera governamental. A solução para Pincipi foi entrar na água, andando com ela até o joelho. A situação só foi remediada quando um dos vizinhos emprestou um bote para que o médico pudesse distribuir remédios em locais mais distantes.

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