Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Unesco adverte que livre circulação da informação na internet está em risco

Organização afirma que os avanços em liberdade de imprensa estão retrocedendo 

Internacional|

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) demonstrou sua preocupação nesta terça-feira (25) com "a privatização da censura" na internet, em referência ao crescente controle de conteúdos por parte de intermediários, como os sites de busca e as redes sociais. 

A atuação destes intermediários põe em risco a transparência da livre circulação da informação, advertiu a Unesco no relatório "Tendências Mundiais da Liberdade de Expressão e do Desenvolvimento da Mídia", divulgado nesta terça-feira em Estocolmo, na Suécia.

O relatório também constata que os avanços alcançados em matéria de liberdade de imprensa estão retrocedendo "em regiões que passaram por transições políticas e nas quais as leis de liberdade de imprensa nem sempre são aplicadas de maneira eficaz".

No entanto, apesar destes fatores e do predomínio econômico de um grupo de empresas nos meios de comunicação, a Unesco ressaltou que o aumento do número de fontes e de plataformas informativas repercutiu positivamente no pluralismo.

Publicidade

'Guerra' dos EUA contra vazamentos de informações ameaça liberdade de imprensa, denunciam jornalistas

Jornalistas chineses fazem rara greve contra censura

Publicidade

A aparição de novos modelos de gestão também supôs o surgimento de "organismos jornalísticos independentes", segundo o estudo. "É preciso que atuemos no terreno para reforçar os marcos legislativos nacionais, para formar e capacitar os jornalistas e impulsionar o conhecimento dos meios de comunicação", assinalou em comunicado a diretora geral da Unesco, Irina Bokova.

A adoção do Plano de ação das Nações Unidas sobre a segurança dos jornalistas contribuiu para melhorar a tomada de consciência sobre a importância deste aspecto nos últimos anos, apesar do aumento do número de jornalistas assassinados.

Publicidade

Segundo dados da Unesco, entre 2007 e 2012, 430 jornalistas foram assassinados, incluindo 23 mulheres.

A maioria dos crimes citados foi cometido fora das zonas de conflito e, inclusive, segue impune.

O relatório divulgado pela Unesco, realizado com o apoio do governo sueco, analisa as tendências em matéria de liberdade de imprensa desde 2007 com base em quatro parâmetros: a liberdade dos meios, o pluralismo, a independência e a segurança dos jornalistas. 

Anistia pede investigação sobre mortes em manifestação na Venezuela

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.