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Após caso Genivaldo em 'câmara de gás', PRF começa a avaliar uso de câmeras corporais

O acontecimento ficou marcado pela imagem em que o homem é fechado no porta-malas de uma viatura junto com bombas de gás

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Genivaldo, morto em abordagem da PRF no ano passado
Genivaldo, morto em abordagem da PRF no ano passado Genivaldo, morto em abordagem da PRF no ano passado

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) criou um grupo de trabalho para estudar a implantação do uso de câmeras corporais (bodycams) por policiais rodoviários federais. A demanda consta no plano de ação da atual gestão que, no prazo máximo de 60 dias, apresentará relatório das atividades do grupo de trabalho. A medida se deve à abordagem que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, que ocorreu em 25 de maio de 2022 no município de Umbaúba, em Sergipe.

O caso ficou marcado pela imagem em que Genivaldo foi fechado no porta-malas de uma viatura da PRF junto com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

O grupo é uma recomendação feita pelo Ministério Público Federal, que instaurou um inquérito civil para apurar se é conveniente o uso de câmeras operacionais portáteis pela PRF. Como parte do inquérito civil, o MPF enviou ofícios às secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal, requisitando informações sobre uso de câmeras de vídeo corporais.

Leia mais: STJ mantém prisão de policial acusado de matar Genivaldo em 'câmara de gás'

Pelo menos seis estados informaram que já fazem uso das câmeras de vídeo corporais ou estar com o processo em curso para uso. Nos processos de contratação do serviço de câmeras, as forças policiais têm apresentado justificativas semelhantes. Entre elas estão a proteção ao policial, o fortalecimento da prova, a redução do uso da força, a redução de denúncias e reclamações, a avaliação do serviço prestado e a transparência. 

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