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R7 Brasília

Após desistência de Landim, governo procura nome para chefiar Conselho da Petrobras

Presidente do Flamengo quer focar no time de futebol. Substituto, ainda indefinido, será referendado em assembleia em 13 de abril

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia)
O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia)

Após a desistência de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, para a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, o Ministério de Minas e Energia procura por um novo nome que possa ocupar o cargo. O substituto, ainda indefinido, será referendado em assembleia no dia 13 de abril.

"Estamos avaliando, com a responsabilidade que a situação requer, um outro nome para à Presidência do Conselho", disse o ministério em nota divulgada neste domingo (3).

O presidente do Flamengo agradeceu em carta encaminhada ao ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) a indicação ao posto, mas rejeitou a oferta, argumentando que dedicará tempo e esforço ao time de futebol.

"Seria para mim um grande orgulho poder voltar a contribuir para essa tão importante companhia, em especial pela relação que construí durante os mais de 26 anos em que lá estive trabalhando", disse.


"Como já é de seu conhecimento, fruto de conversas anteriores que tivemos, o meu compromisso com o Flamengo se tornou minha prioridade de vida profissional a partir do momento que os sócios e torcedores do clube depositaram em mim a sua confiança ao me eleger", completou.

Landim destaca que, caso fosse conduzido à presidência do Conselho da Petrobras, não conseguiria exercer ambas as funções com a excelência desejada e à altura que a estatal e o time de futebol merecem.


indicação de Landim havia sido feita após a saída do presidente do grupo, almirante Eduardo Bacellar Leal, que deixou a empresa no início do mês de março alegando motivos pessoais.

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A estatal também sofreu outra baixa, desta vez na presidência. O presidente Jair Bolsonaro demitiu o então presidente, general Joaquim Silva e Luna, por estar insatisfeito com a política de preços da estatal. O governo indicou, então, o economista Adriano Pires, especialista em óleo e gás, para o posto.

A forma usada pela Petrobras é a PPI (Polícia de Paridade Internacional), que faz com que os preços da gasolina, do etanol e do óleo diesel acompanhem a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional, bem como a do dólar.

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