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Deltan Dallagnol entra com pedido no STF de suspensão dos efeitos da cassação

Processo ficou com o ministro Toffoli; TSE entendeu que ele deveria ser considerado inelegível porque adiantou sua exoneração

Brasília|Do R7, em Brasília

Deltan Dallagnol, deputado cassado
Deltan Dallagnol, deputado cassado

O deputado cassado Deltan Dellagnol (Podemos-PR) entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (2) para suspender os efeitos da impugnação do registro de candidatura. O processo foi encaminhado ao ministro Dias Toffoli. No texto do pedido, a defesa do deputado afirma que "a verificação dos autos com atenção 'para as circunstâncias ou fatos' resulta na constatação de equivocidade por tratar de presunção e de fatos/provas que não foram submetidos ao contraditório; e nem sequer são concretamente existentes."

A Justiça Eleitoral entendeu que Dallagnol deveria ser considerado inelegível porque, sabendo que era alvo de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), adiantou sua exoneração do cargo de procurador para evitar que eles se transformassem em processos administrativos disciplinares, o que impediria sua candidatura.

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A Corregedoria da Câmara dos Deputados notificou Dallagnol por edital no fim de maio, quando começou a correr o prazo de cinco dias para a defesa. Enquanto isso, ele vai continuar a receber o salário de R$ 41 mil de deputado federal mais os benefícios concedidos a parlamentares em exercício, como verba de gabinete e passagens aéreas.

Eleito com 344 mil votos

O então candidato Deltan Dallagnol foi eleito deputado federal com 344 mil votos na eleições do ano passado. Ele foi o mais votado do Paraná e teve a segunda maior votação da história do estado para o cargo.

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