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Ex-militar suspeito de atirar em funcionário de churrascaria ainda não se apresentou à polícia

Marco Antônio Leal teria atirado no rosto de um homem após briga por volume do som da campanha de distrital

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Marco Antônio Leal é ex-militar e suspeito de atirar no rosto de um funcionário da churrascaria Tchê Garoto
Marco Antônio Leal é ex-militar e suspeito de atirar no rosto de um funcionário da churrascaria Tchê Garoto Marco Antônio Leal é ex-militar e suspeito de atirar no rosto de um funcionário da churrascaria Tchê Garoto

O ex-bombeiro militar Marco Antônio Leal, de 55 anos, suspeito de atirar em um funcionário da churrascaria Tchê Garoto após uma confusão envolvendo o candidato a deputado distrital Rubão (PTB), ainda não se apresentou à polícia para prestar esclarecimentos. O caso aconteceu no último sábado (27), quando o candidato fazia campanha em frente ao restaurante, na Vila Planalto, em Brasília. Marco acompanhava o evento e fugiu logo após alvejar Raimundo Eduardo Pereira Silva, de 29 anos, no rosto. 

À Record TV, Rubão, que é ex-bombeiro e ex-fuzileiro, disse que não sabia que seu funcionário estava armado, mas a polícia informou que foram encontradas munições de calibre 9mm no carro do candidato. Ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de munição. A polícia ainda investiga se a arma utilizada no crime pertence ao ex-militar ou ao candidato.

Em nota, o PTB disse que "repudia a violência", que "confia na competência das forças policiais do Distrito Federal e aguarda a apuração dos fatos". Rubão justificou que não viu o momento em que o funcionário da churrascaria foi alvejado e que apenas ouviu "o estampido que dispersou os agressores". "Se Marco Antônio não estivesse armado, provavelmente eu não estaria aqui em face da intolerância dos agressores", completou o candidato.

Segundo a apuração da Polícia Civil, a confusão começou por causa de um carro de som da campanha do candidato. O funcionário da churrascaria pediu que ele abaixasse o volume do som, o que não foi atendido. Em seguida, um morador puxou o cabo que ligava o som à bateria, o que gerou uma discussão generalizada. 

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Em meio à confusão, o proprietário do restaurante passou a discutir com o candidato a distrital, que empurrou o dono da churrascaria. Nesse momento, o funcionário e outras pessoas tentaram apartar a briga. Foi aí que, segundo a polícia, Rubão agrediu Raimundo com socos.

Leia também: TSE cria grupo de trabalho para combater violência política nas eleições

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"Neste instante, o indivíduo que acompanhava o candidato a deputado distrital, o qual já estava em posse de uma arma de fogo que pegou no carro do candidato, efetuou um disparo no rosto do funcionário do restaurante, fugindo, em seguida, do local", informou a 5ª Delegacia de Polícia, responsável pela investigação do caso.

Imagens gravadas após a confusão mostram o chão da churrascaria ensanguentado e funcionários do restaurante socorrendo Raimundo Eduardo. Ele foi encaminhado ao Hospital de Base do Distrito Federal e passou por cirurgia. O estado de saúde era estável até a última atualização desta reportagem.

Ex-militar expulso do Corpo de Bombeiros

Marco Antônio é ex-sargento do Corpo de Bombeiros e foi expulso da corporação após ter sido condenado por homicídio, em abril de 2002. Ele foi bombeiro por 18 anos e chegou a recorrer da decisão sob a alegação de que a Justiça Militar não tinha competência para julgar o caso. O pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

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