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Governo prevê queda no preço dos alimentos no primeiro semestre, diz ministro da Agricultura

Carlos Fávaro afirmou na semana passada que valores menores deveriam chegar aos consumidores em abril

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Fávaro tinha previsto para abril queda no preço do arroz
Fávaro tinha previsto para abril queda no preço do arroz Fávaro tinha previsto para abril queda no preço do arroz (Marcelo Camargo/Agência Brasil - Arquivo)

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (21) que a área econômica do governo federal prevê deflação no preço dos alimentos no primeiro semestre de 2024. A declaração foi dada antes de encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com produtores de frutas, na Granja do Torto, do qual Fávaro também participará.

Ao citar o arroz, item que teve aumento no preço nos últimos meses, o ministro destacou que o custo aos produtores já foi reduzido. Fávaro afirmou, contudo, não ter "bola de cristal" para saber quando os valores menores serão repassados ao consumidor final. A alta do preço dos alimentos refletiu na popularidade de Lula e levou o presidente a convocar uma reunião ministerial, na última segunda-feira (18).

No entanto, na semana passada, depois de reunião com Lula para discutir a pauta, o ministro tinha previsto que o valor do arroz começaria a ser reduzido nos supermercados a partir de abril. No mês passado, itens como cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%) influenciaram a manutenção da inflação em patamares elevados. Os resultados levaram o Executivo a traçar planos de ação e, na última semana, o presidente fez duas reuniões para discutir o preço dos alimentos — na segunda (11) e na quinta-feira (14).

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Fávaro declarou que este encontro de Lula com fruticultores não vai discutir a alta dos preços dos alimentos. Trata-se, segundo o titular, de uma aproximação do governo com o setor agropecuário. O presidente já se reuniu com produtores de carne e planeja convidar, nas próximas semanas, representantes do café, algodão, floresta plantada e bioinsumos para confraternizações.

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Na visão do ministro, a movimentação do Executivo em torno de aprimorar o relacionamento com o agronegócio já tem gerado frutos, embora não seja uma "paixão terrível". A avaliação de Fávaro é que o cenário é melhor do que as condições encontradas por Lula no início do ano passado.

Na semana passada, Fávaro declarou que o preço do arroz já caiu para os produtores, mas só deve baixar para o consumidor quando os supermercados comprarem uma nova safra. "Ele [supermercado] tem de acabar esse estoque para comprar a nova safra. Que esse processo seja o mais rápido possível. De março para abril, já começa a cair", afirmou.

"Os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para R$ 100 a saca. O que esperamos que se transfira, essa baixa dos preços, que os atacadistas abaixem também nas gôndolas do supermercado, que é onde as pessoas compram", completou Fávaro.

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