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Ibaneis Rocha presta depoimento nesta segunda em ação do TSE que investiga eventos do 7/9

A determinação partiu do corregedor da corte, ministro Benedito Gonçalves, em ação contra Jair Bolsonaro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ibaneis Rocha, governador do DF
Ibaneis Rocha, governador do DF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vai prestar depoimento nesta segunda-feira (21) em ação do Tribunal Superior Eleitoral que investiga a origem de recursos usados no bicentenário da Independência em 2022. A determinação partiu do corregedor da corte, ministro Benedito Gonçalves, em ações que pedem a inelegibilidade de Bolsonaro — o ex-presidente já foi considerado inelegível pelo tribunal.

Em julho, o ministro também determinou que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o senador Ciro Nogueira (PP-PI) prestassem depoimento na ação que investiga o suposto desvio de finalidade das comemorações do evento que teria sido planejado de modo a impulsionar atos de campanha eleitoral dos então candidatos à Presidência e Vice-Presidência Jair Bolsonaro e Walter Braga Netto.

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O ministro ordenou ainda que eles apresentem documentação que demonstre a origem dos recursos utilizados para o custeio dos atos de campanha realizados em Brasília e no Rio de Janeiro em 7 de setembro do ano passado, o que inclui a montagem da estrutura utilizada para comícios.

O ex-ministro da Defesa deve fornecer ainda, no prazo de cinco dias, documentos que esclareçam os valores gastos para a realização dos desfiles cívico-militares nos anos de 2022, 2021, 2020 e 2019 em Brasília, discriminados por rubrica e fornecedor.


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De acordo com a decisão, o Governo do Distrito Federal deve apresentar atos administrativos que cuidaram da segurança na área da Esplanada dos Ministérios em 7 de setembro de 2022, bem como o ato que autorizou o ingresso do trio elétrico utilizado pela campanha de Jair Bolsonaro e Braga Netto na área.


Já a Prefeitura e o Governo do Estado do Rio de Janeiro estão obrigados a apresentar informações sobre o apoio material e organizacional aos atos cívico-militares realizados no mesmo dia.

Em 24 de agosto, no mesmo horário, deve ser ouvido o senador Ciro Nogueira. O dia 28 está reservado para a oitiva do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Carvalho, do assessor-chefe do Presidente da República João Henrique Nascimento de Freitas e do ex-chefe-adjunto do Cerimonial da Presidência Eduardo Maragna Guimarães Lessa.

Em 29 de agosto, poderão ser ouvidos Marcony Vinícius Ferreira, bispo ordinário militar do Brasil, Flávio Botelho Peregrino, coronel do Exército, e Luiz Claudio Macedo Santos, brigadeiro da Aeronáutica.

O ex-deputado federal Daniel Silveira também deve ser ouvido em 30 de agosto, porque subiu à tribuna de honra do evento oficial realizado no Rio de Janeiro, no forte de Copacabana. Para o ministro Benedito Gonçalves, é importante saber como o parlamentar teve acesso ao palco montado para o evento cívico-militar e qual era a finalidade de sua presença nesse espaço.

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