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'Não precisamos de guerra' e 'Mercosul não pode ficar alheio' a conflito Venezuela-Guiana, diz Lula

Declaração foi dada pelo petista durante abertura da cúpula do Mercosul, realizada nesta quinta-feira (7) no Rio de Janeiro

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula fala em abertura da cúpula do Mercosul, no RJ
Lula fala em abertura da cúpula do Mercosul, no RJ Lula fala em abertura da cúpula do Mercosul, no RJ

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (7) que o "Mercosul não pode ficar alheio" a um eventual conflito entre Venezuela e Guiana. Ele também disse que "não precisamos de guerra, de conflito" e, sim, construir a paz na região sul-americana. O país comandado pelo ditador Nicolás Maduro ameaça invadir e tomar parte do território guianense.

"Nós estamos acompanhando com crescente preocupação os desdobramentos da questão relacionada ao Essequibo. O Mercosul não pode ficar alheio a essa situação", disse Lula. “Não queremos que esse tema contamine a retomada do processo de integração regional ou constitua ameaça à paz e à estabilidade", completou.

"Uma coisa que não queremos aqui na América do Sul é guerra. Não precisamos de guerra, não precisamos de conflito. O que nós precisamos é construir a paz, porque somente com muita paz podemos desenvolver o nosso país, gerar riqueza e melhorar a vida do povo brasileiro", defendeu Lula.

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As declarações foram dadas durante a abertura da Cúpula do Mercosul, realizada no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Participam os presidentes Alberto Fernández (Argentina), Santiago Peña (Paraguai) e Luis Alberto Lacalle Pou (Uruguai). No evento, Lula propôs que os países adotem uma espécie de moção ao conflito.

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Em seu discurso, o presidente mencionou a declaração adotada em 22 de novembro, em Brasília, durante reunião dos ministros das Relações Exteriores e da Defesa dos países do Mercosul, que reafirma a região-alvo do conflito como “zona de paz e cooperação”.

A Venezuela ameaça invadir Essequibo, território rico em petróleo, alvo de uma disputa centenária. A Venezuela afirma que Essequibo faz parte de seu território, como em 1777, quando era colônia do reino da Espanha, e apela ao acordo de Genebra, assinado em 1966, antes da independência da Guiana do Reino Unido, que estabelecia as bases para uma solução negociada e anulava um laudo de 1899, que definiu os limites atuais. A Guiana defende esse laudo e pede que ele seja ratificado pela Corte Internacional de Justiça, cuja jurisdição Caracas não reconhece.

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