Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

PF vai investir R$ 57 milhões na segurança dos candidatos à Presidência 

A corporação informou que vai disponibilizar cerca de 400 agentes para reforçar a proteção dos presidenciáveis durante as eleições

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Alguns dos presidenciáveis para as eleições de outubro
Alguns dos presidenciáveis para as eleições de outubro Alguns dos presidenciáveis para as eleições de outubro

Polícia Federal informou nesta terça-feira (31) que vai investir R$ 57 milhões e disponibilizar de 300 a 400 agentes para garantir a segurança dos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. Segundo informações repassadas pela corporação, serão R$ 25 milhões em custo operacional, como passagens e hospedagens de agentes, e R$ 32 milhões em compras. 

A operação tem início, oficialmente, em 16 de agosto, um dia depois do prazo final para o registro das candidaturas. Thiago Marcantonio, coordenador de proteção à pessoa da Polícia Federal, explicou que, apesar de o início da operação ser em agosto, o calendário de ações começou em março. Na primeira quinzena de agosto terá início o alinhamento gerencial, para fechar os últimos detalhes da estrutura operacional com todos os policiais.

Ele explicou que a PF já realizou uma série de aquisições para o processo eleitoral, como a compra de 71 veículos SUVs blindados, que vão integrar a frota já existente; coletes balísticos; pastas balísticas; uniformes padronizados; equipamentos de comunicação; e kits de primeiros socorros.

Serão empregados, no mínimo, de 300 a 400 agentes para trabalhar na operação. O coordenador explicou que ainda há uma estrutura do sistema integrado de proteção aos presidenciáveis que poderá ter até 15 mil policiais que ficarão à disposição do processo eleitoral. Além disso, a PF poderá acionar policiais das secretarias de Segurança Pública dos estados, caso necessário.

Publicidade

Marcantonio explicou que a segurança dos candidatos está sendo planejada com base em documentos técnicos elaborados pela corporação. Ele disse que o principal é o plano de segurança da ação pessoal, que terá um planejamento operacional e um relatório de análise de risco. Esse relatório indicará a necessidade, por exemplo, de o partido do candidato contratar uma segurança privada.

Leia também

"Aí é caso a caso, a partir da análise que vamos fazer de onde o candidato vai ficar, para onde vai se deslocar e outras informações", afirmou. Sobre o plano de segurança pessoal, ele declarou que existe uma matriz em que se analisa uma série de fatores e cada ponto tem um valor e um peso a ser considerado.

"Atratibilidade seria por risco. Exposição é nível de exposição do presidenciável, se é figura pública, se ele se expõe muito, posição nas pesquisas, se viaja muito. Casuística é se ele foi alvo de um atentado anterior, também levamos isso em consideração", explicou.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.