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R7 Brasília

Polícia do DF prende grupo suspeito de se passar por funcionários de banco e aplicar golpes

Agentes cumprem mandados no Distrito Federal, no Entorno e em Joinville (SC); uma das vítimas teve prejuízo de R$ 50 mil

Brasília|Do R7, em Brasília

Agentes cumprem mandados durante operação
Agentes cumprem mandados durante operação

A Polícia Civil do Distrito Federal realiza na manhã desta segunda-feira (26) uma operação contra um grupo suspeito de se passar por atendentes do Banco de Brasília (BRB) para aplicar golpes. Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 50 mil. Os agentes cumprem nove mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão.

Segundo a polícia, até as 6h50, seis pessoas haviam sido presas. Os alvos da operação são oito homens e uma mulher. Os mandados estão sendo cumpridos no DF, no Entorno e em Joinville (SC).

A investigação teve início em janeiro deste ano, após uma vítima, de 52 anos, procurar a polícia afirmando ter recebido uma ligação de uma pessoa que se passou por um funcionário do banco. Segundo o relato, o número que apareceu no visor do celular era o mesmo da central telefônica da instituição financeira.

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Durante a ligação, após confirmar os dados cadastrais e financeiros da vítima, o atendente teria dito que a conta corrente dela estava sofrendo tentativa de fraude com a utilização de Pix suspeito e que seria necessário transferir a ligação para área de segurança do banco.


De acordo com a investigação, a ligação possuía os mesmos bips e músicas de espera idênticos aos da instituição financeira, circunstância que facilitava a vítima a acreditar que estava em contato com o banco.

Depois de ter a ligação transferida para a suposta área de segurança, outro membro do grupo comunicava à vítima que havia detectado diversas tentativas de fraude em sua conta e que seria necessário o download de um antivírus indicado pelo banco.


Em seguida, o suposto atendente orientava a vítima a acessar a loja de aplicativos do celular, buscar e instalar o aplicativo "anydesk". Após a instalação, o criminoso pedia para a vítima informar o código que aparecia no visor do aparelho, que supostamente indicaria a quantidade de "vírus" que teria sido encontrada.

Ao fornecer o número indicado, o criminoso obtinha acesso remoto ao celular da vítima e, com as senhas registradas no aparelho, ele conseguia acessar as contas bancárias, realizando empréstimos e transferências para contas de terceiros.

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