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PSD expulsa Roberto Mantovani, suspeito de agredir Moraes na Itália

Nos últimos dias, PF em Roma recebeu imagens da discussão entre brasileiros e a família do ministro do Supremo Tribunal Federal

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma
Suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma Suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma

O PSD decidiu expulsar de seu quadro o empresário Roberto Mantovani, suspeito de agredir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no aeroporto de Roma, na Itália. A informação foi confirmada ao R7 pelo partido. O presidente da legenda, Gilberto Kassab, consultou a cúpula para ratificar a decisão.

Além de Roberto, Andreia Mantovani e Alex Zanatta são apontados como os responsáveis pelas agressões ao ministro e à família dele. O filho de Moraes também teria sido agredido por um dos três envolvidos. Eles foram abordados pela PF no sábado (15), ao desembarcarem no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e responderão em liberdade ao inquérito por crimes contra a honra e ameaça.

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Como mostrou o R7, a representação da Polícia Federal brasileira em Roma, na Itália, recebeu, na quinta-feira (20), imagens da discussão no aeroporto da capital italiana entre brasileiros e familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal. Agora, depende da aprovação das autoridades italianas a transferência do arquivo para o Brasil pelo canal da cooperação jurídica. Segundo relatos, as imagens mostram que o filho de Moraes levou um tapa, que acabou derrubando seus óculos no chão. 

Moraes foi xingado e chamado pelos agressores de comunista. O ministro, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conduziu a Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques de 8 de janeiro no STF. O Supremo informou que não vai se manifestar sobre o caso. O presidente do TSE estava na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito.

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Recentemente, a defesa dos supostos agressores negou ter havido um empurrão durante a discussão no aeroporto internacional de Roma. "Ele disse que, em razão de ofensas que eram proferidas a sua esposa, ele afastou essa pessoa, que ele nem sequer sabia quem era. Mas o indivíduo já fazia ofensas bastante pesadas e muito desrespeitosas a sua mulher", afirmou o advogado a jornalistas.

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A defesa avalia ainda requerer às autoridades judiciais italianas as imagens de segurança do aeroporto e da área de embarque onde teria acontecido a discussão na Itália. De acordo com os advogados, o acesso rápido ao material é importante para que haja "paridade de armas". "É justo que ambas as partes recebam o material, em igual tempo, podendo analisá-lo na sua plenitude", argumenta.

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