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R7 Brasília

‘Resultado muito positivo’, diz subsecretária de Educação do DF sobre proibição de celulares

Secretaria de Educação vai fazer levantamento com gestores e professores para levantar opiniões sobre a medida

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Aulas da rede pública começaram dia 10 Reprodução/EBC - Arquivo

Em três semanas de aulas com a proibição de uso de celulares nas escolas em vigor, a Secretaria de Educação do Distrito Federal avalia que a lei trouxe um “resultado muito positivo”. “Nós fomos surpreendidos positivamente”, afirma a subsecretária de Educação Básica da pasta, Iêdes Braga.

“Estamos recebendo muitas manifestações de unidades escolares, de gestores, de professores, que têm visto que a atenção e o interesse pela atividade colaborativa melhorou, a interação nos recreios também melhorou”, acrescenta.

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Segundo orientações divulgadas pela secretaria, o uso de celulares é proibido:

  • Durante as aulas ou em qualquer outro espaço pedagógico da unidade;
  • Durante intervalos entre aulas, incluindo o recreio; e
  • Fora da sala de aula durante atividades pedagógicas.

Os alunos que forem para as escolas com os celulares deverão deixar os aparelhos desligados, com alarmes desativados, dentro das mochilas ou bolsas ou em locais designados pela escola.


“A gente vinha vendo que o uso excessivo do celular estava comprometendo o relacionamento dos alunos”, diz Braga. “Escola é um local de aprendizagem, e isso passa pelas relações pessoais”, completa. A subsecretária pontua que é importante entender a medida como uma “ação protetiva”, e não “punitiva”.

Impressões de gestores e professores

A secretaria concluindo um formulário, a ser respondido por gestores e professores, sobre as impressões acerca da lei. A previsão é que esse levantamento seja feito ainda neste bimestre. “Queremos, de fato, ter um retrato fiel da aplicação dessa lei e o impacto que ela trouxe”, explica.


Questionada sobre a participação dos alunos nesse questionário, Braga afirma que isso deve acontecer em um outro momento, visto que os estudantes podem ter “uma primeira reação de não compreender os benefícios” da medida.

“Precisamos que tenha um tempo maior da lei para que ele seja capaz de perceber que a ausência do celular não está punindo o estudante, mas contribuindo”, pontua.


Exceções

O uso dos celulares só é permitido quando houver autorização expressa do professor para objetivos pedagógicos, como pesquisas, leituras, uso de ferramentas educacionais específicas etc.

Também é permitido por motivo de força maior com a devida autorização do gestor e para alunos com deficiência ou condições de saúde que necessitem dos aparelhos para monitoramento ou auxílio.

Caso o aluno descumpra a medida e use o celular, a secretaria afirma que os profissionais da educação devem acionar a equipe gestora, que “poderá adotar medidas educativas e/ou disciplinares de caráter educativo, previstas no regimento escolar, priorizando a mediação de conflitos e o diálogo com os estudantes e suas famílias”.

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