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R7 Brasília

Secretária é cotada para assumir ministério da Damares Alves

Cristiane Britto comanda a Secretaria Nacional de Mulheres desde maio de 2019. Indicação partiu da própria ministra

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

A secretária nacional de Mulheres, Cristiane Britto
A secretária nacional de Mulheres, Cristiane Britto

Em meio a reforma ministerial que ocorrerá nos próximos dias com vistas às eleições deste ano, a secretária nacional de Mulheres, Cristiane Britto, é cotada para assumir o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado atualmente pela ministra Damares Alves.

Cristiane foi nomeada para a secretaria em maio de 2019 e, na ocasião, afirmou que iria atuar pela redução da violência doméstica e pela inclusão das mulheres na política. Agora, foi indicada para assumir o ministério. Fontes informaram à reportagem que o nome foi defendido pela própria Damares.

Procurada, a ministra confirmou a indicação. "A secretária Cristiane é espetacular e conduziu a pasta com brilhantismo. O segmento de mulheres no Brasil a respeita e a bancada feminina no Congresso tem admiração por ela. É amada por todo o ministério. Uma grande gestora e alinhada com nossas pautas e ideologias", afirmou Damares ao R7.

A decisão final, contudo, alerta a ministra, é de Bolsonaro. Procurada, Cristiane disse ao R7 que recebeu a indicação com muita honra. "Nós construímos projetos que vão mudar a realidade de milhares de mulheres brasileiras. E eu sei que a ministra quer que esse trabalho iniciado por nós tenha continuidade. É uma responsabilidade muito grande, porque substituir a ministra Damares não é fácil. Ela é uma mulher inspiradora", afirmou.


Nesta semana, o presidente deve promover a reforma ministerial com vistas às eleições de outubro. A expectativa é que cerca de ao menos nove ministros saem dos cargos para disputar o pleito eleitoral.

São eles: João Roma (Cidadania), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Damares Alves (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência).

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Pelas regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os ministros devem renunciar aos postos até 2 de abril para disputarem os cargos eletivos. As eleições estão marcadas para o dia 2 de outubro — data em que os brasileiros vão eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais (exceto no DF, onde serão eleitos deputados distritais). Eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês.

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