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Segurança de Lula será coordenada pelo GSI, anuncia Rui Costa

Desde janeiro deste ano, o trabalho é realizado pela Polícia Federal; o ministro-chefe da Casa Civil informou que o modelo será híbrido

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

GSI coordenará segurança de Lula
GSI coordenará segurança de Lula GSI coordenará segurança de Lula

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou, nesta terça-feira (20), que a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será feita pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Desde janeiro deste ano, o trabalho é realizado pela Polícia Federal, por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata. "É o GSI quem vai fazer, e o presidente terá a liberdade de convidar quem ele entender que deve compor, independentemente de ser policial federal, policial militar ou membro das Forças Armadas. Será montado um modelo híbrido, mas sob coordenação do GSI", afirmou Costa após um almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, em Brasília.

A Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República (Sesp) foi criada a partir de um decreto assinado por Lula em janeiro, depois dos episódios de vandalismo de 8 de janeiro em Brasília. Esse órgão, no entanto, tem prazo de funcionamento até 30 de junho. De acordo com o decreto que instituiu a secretaria, após essa data as atividades exercidas pelo órgão serão de competência privativa do GSI.

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Como noticiou o R7, a tendência era que a segurança de Lula ficasse exclusivamente com o GSI, mas diversos membros do governo são a favor de que haja um trabalho conjunto com a PF. Boa parte dos integrantes da Sesp são policiais federais, entre delegados e agentes, mas militares das Forças Armadas também compõem a secretaria.

O GSI não foi totalmente isolado das funções de proteger Lula. No entanto, atualmente são os policiais os responsáveis pela segurança imediata dele. Já os servidores do GSI cuidam mais da segurança das instalações e de eventos que têm a participação do chefe do Executivo federal.

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Com o decreto que criou a Sesp prestes a expirar, a Polícia Federal tentava convencer Lula a manter a corporação com as atuais funções. Um dos argumentos é que os policiais passam por um treinamento melhor que o dos militares para atuar em posições de segurança pessoal. Tanto que, desde a criação da secretaria, a corporação formou ao menos 400 policiais para trabalhar na proteção do presidente. Além disso, a PF argumenta que em países como os Estados Unidos e a Alemanha são policiais que cuidam da segurança presidencial.

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Membros do governo são a favor da manutenção da Polícia Federal após o mal-estar criado pelo GSI com os eventos do 8 de Janeiro, quando servidores da pasta foram filmados ao interagir com os vândalos que invadiram o Palácio do Planalto. Apesar de Lula já ter reformulado o quadro de pessoal da pasta desde então, demitindo quem trabalhou durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a relação ainda está estremecida.

O ministro do GSI, Amaro dos Santos, tem afirmado que o órgão tem condições de cuidar da segurança de Lula e que a presença da PF seria bem-vinda, mas, segundo ele, não faria falta. Para Santos, por mais que os policiais cuidem da proteção imediata do presidente, é o GSI que disponibiliza um efetivo maior a fim de manter seguro todo o ambiente em que o chefe do Executivo federal está.

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