O servidor de cargo comissionado Celso Francisco de Assis, alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal por suspeita de "rachadinha", foi exonerado da Subsecretaria de Desenvolvimento Regional e Operações nas Cidades, da Secretaria Executiva das Cidades. A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (4). Nomeado como assessor especial, Celso recebia um salário no valor de R$ 4.684,66. Ele é acusado de indicar pessoas de seu interesse para ocupar outros cargos comissionados e exigir delas o repasse de parte do salário. Na casa dele foram encontrados R$ 30 mil em espécie.
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Entenda
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (3) a Operação Meridio e cumpriu oito mandados de busca e apreensão por suposto esquema de "rachadinha" no Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo a investigação, oito pessoas foram indicadas por Celso Francisco de Assis para ocupar cargos comissionados, entre elas o filho e a empregada doméstica do investigado, que, de acordo com a Polícia Civil, não trabalhavam nos órgãos para os quais haviam sido nomeados, tratando-se de funcionários-fantasmas. Já as demais pessoas indicadas compareciam ao órgão apenas uma vez por mês, somente para assinar a folha de ponto.