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R7 Brasília

STF começa a julgar afastamento do governador do DF nesta quarta

Na votação, que se iniciou à 0h, ministros definirão se seguem ordem de Alexandre de Moraes de afastar Ibaneis Rocha durante 90 dias

Brasília|Rossini Gomes, do R7, em Brasília

Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, durante entrevista em Brasília
Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, durante entrevista em Brasília

Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nesta quarta-feira (11). A deliberação foi iniciada à 0h e terminará às 23h59 no plenário virtual, plataforma em que os ministros registram o voto.

O ministro Alexandre de Moraes, na última segunda (9), ordenou que Ibaneis fique fora do cargo durante 90 dias. A determinação do magistrado foi divulgada horas após manifestantes extremistas que não aceitam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições terem invadido e depredado o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF, no último domingo (8).

Vice-governadora no comando

Celina Leão e Ibaneis Rocha durante o anúncio da chapa para as eleições do ano passado
Celina Leão e Ibaneis Rocha durante o anúncio da chapa para as eleições do ano passado

Após o afastamento de Ibaneis Rocha, o cargo foi assumido pela vice-governadora, Celina Leão (PP), que reconheceu que houve uma falha no comando da polícia durante os atos de vandalismo.

Para a governadora em exercício, Ibaneis "recebeu várias informações equivocadas durante todo o momento da crise" e não tem participação na depredação das sedes dos Três Poderes da República.


Procurado pelo R7, o governador afastado informou que prefere ficar em silêncio. No entanto, Ibaneis se manifestou nas redes sociais, disse que respeita a decisão da Justiça e divulgou um vídeo em que pedia desculpa.

Leia também

Intervenção federal

No mesmo dia dos atos de vandalismo, Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados na última segunda (9) e passou no Senado nesta terça (10). A matéria segue agora para promulgação.


A intervenção federal é uma medida de caráter excepcional e temporário, prevista na Constituição Federal, com o objetivo de "garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação". 

Ricardo Capelli, interventor federal no Distrito Federal
Ricardo Capelli, interventor federal no Distrito Federal

Lula nomeou Ricardo Capelli como interventor federal na segurança pública do DF. Atualmente, Cappelli é o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública — portanto, o "número 2" da pasta. Ele também é jornalista e especialista em administração pública pela Fundação Getulio Vargas e atua há 22 anos na administração pública brasileira.

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