Vídeo: entenda o trajeto de Lula durante cerimônia de posse
O presidente eleito e o vice, Geraldo Alckmin, serão empossados às 15h; depois seguem para o Planalto
Brasília|Bruna Lima e Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), toma posse neste domingo (1º) em Brasília. A cerimônia conta com diversas autoridades e chefes de Estado de vários países. Os primeiros convidados começaram a chegar por volta das 13h30.
Lula vai desfilar pela Esplanada dos Ministérios com saída a partir das 14h30 da Catedral de Brasília. O petista e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), juntamente com as esposas (Janja da Silva e Lu Alckmin), seguem em direção ao Congresso Nacional para a posse institucional, às 15h.
No Congresso, Lula chega pela rampa, atravessa o Salão Negro e segue para o Plenário da Câmara, onde ocorre a cerimônia. Juntos, Lula e Alckmin serão recebidos por volta das 14h40 pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, ainda na rampa do Congresso.
O início da sessão de posse, no Plenário da Câmara dos Deputados, será marcado pela execução do Hino Nacional. Em seguida, Lula faz o Compromisso Constitucional e assina o termo de posse, assim como Alckmin.
O presidente fará, então, o primeiro pronunciamento à nação ao ser empossado. O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, discursará logo depois. A sessão será encerrada e Lula seguirá para a área externa do Congresso, onde lhe serão prestadas honras militares. Na sequência, o petista segue para o Palácio do Planalto, onde vai receber a faixa presidencial e também discursará.
Depois, Lula segue para o Ministério das Relações Exteriores para se encontrar com os chefes de Estado de outros países. Segundo a equipe do petista, ao menos 23 autoridades devem participar do evento.
Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi convidado, mas não vai vir à posse e enviou um representante. Desde a eleição de Lula, a equipe do presidente diplomado estudava alternativas para que o ditador venezuelano pudesse comparecer à cerimônia.
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Em princípio, o presidente da Venezuela estava impedido de entrar no Brasil, em razão de uma portaria editada pelo governo federal em 2019, que proibia o ingresso no país de "altos funcionários do regime venezuelano" — o que incluía Maduro e cerca de outros 100 integrantes do governo.
Na última sexta-feira (30), no entanto, uma portaria interministerial que revoga a decisão de 2019 foi publicada no DOU (Diário Oficial da União). Dessa forma, a entrada de Maduro no Brasil deixou de esbarrar em qualquer tipo de impedimento legal.