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Paulo Pimenta diz que Anac vai visitar aeroporto de Porto Alegre atingido por enchente

Ministro da Reconstrução fez anúncio neste domingo em entrevista coletiva, após visitar outras cidades afetadas

Enchentes no Rio Grande do Sul|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta Joédson Alves/Agência Brasil

O Ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, anunciou que vai visitar nesta segunda-feira (3) o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que está desativado desde o início de maio devido às fortes chuvas no estado. Na visita, ele estará acompanhado por representantes da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A informação foi dada por Paulo Pimenta em entrevista coletiva neste domingo (2), após visita aos municípios de Muçum, Arroio do Meio e Lajeado, atingidos pelas enchentes no Vale do Taquari.

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“A agenda nesta semana será bem movimentada. Na segunda-feira, às 11h, farei uma visita com a Anac no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Nesta semana, também avançaremos no debate de manutenção dos empregos, com o Ministério do Trabalho. Temos empresas que não conseguiram abrir durante todo o mês de maio, e elas precisam de apoio para manter os cargos e o funcionamento”, disse Pimenta.

Segundo ele, o governo federal precisa encontrar uma “alternativa legal” para anunciar a medida relacionada ao mercado de trabalho.

“Já fizemos várias reuniões e fechamos alguns acordos com empresas e setores, no sentido de encontrarmos mecanismos que garantam a manutenção dos empregos e, ao mesmo tempo, buscar apoio que a legislação permite que as empresas recebam, do governo federal, para não romperem o vínculo [empregatício com seus funcionários].”


Ajuda para reconstruir o estado

O ministro também afirmou que a pasta está trabalhando para encontrar mecanismos que possam acelerar a reconstrução de casas no estado. “Já tivemos a desapropriação de terrenos em áreas seguras, com destinação de recursos da Defesa Civil, para construção de 180 casas no município de Muçum”, afirmou.

Pimenta destacou as medidas já anunciadas pelo governo, como linhas de crédito que vão atender empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. “O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já começaram a assinar os primeiros contratos. Mais de mil foram assinados, com seis meses de carências, 36 meses para pagar e sem juros”, disse.


Segundo o ministro, haverá um novo conjunto de linhas para atender os pequenos empresários de áreas urbanas e rurais. “Estamos com investimento para compra de equipamentos. Estamos trabalhando na carência de dois anos e prazo de dez anos para pagamento de juro zero”, disse.

O prefeito de Muçum, Mateus Trojan, destacou a importância também da infraestrutura nos locais, como terraplanagem, estradas e suporte para a população. “Temos também uma nova demanda, que são os deslizamentos, que precisamos estudar para garantir a segurança dos moradores”, disse.


Sobre o tema, o Secretário Nacional da Defesa Civil, Wolnei Wolff, disse que é possível “reavaliar os custos, recursos e infraestrutura necessárias para essas moradias”. “Podemos fazer um novo plano que atenda o anseio da população que perdeu suas casas”, declarou.

Vidas perdidas

O desastre no Rio Grande do Sul já deixou 172 mortos e 806 feridos, segundo o balanço mais recente da Defesa Civil local, divulgado às 9h deste domingo (2). Outras 42 pessoas estão desaparecidas e 580.111, desalojadas — das quais 37.328 estão em abrigos. As forças de resgate já salvaram 77.873 gaúchos e 12.543 animais. No total, cerca de 2,3 milhões de cidadãos foram afetados pela tragédia em 475 municípios, 95% do estado.

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