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Advogado de Trump defende operação no RJ e critica fala de ministros sobre ação policial

Além das declarações, Martin De Luca elogiou o governador Cláudio Castro e disse que o governo está relutante em combater o crime

Internacional|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Martin De Luca, advogado de Donald Trump, defende operação policial no Rio de Janeiro.
  • Ele critica ministros do STF por se preocuparem com "excessos" da polícia em vez de com a segurança dos civis.
  • A operação resultou em mais de 120 mortes e gerou críticas de autoridades e ONGs.
  • De Luca elogia o governador Cláudio Castro e considera o governo federal relutante em combater o crime organizado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Martin de Luca também elogiou o governador do RJ, Cláudio Castro Reprodução

Martin De Luca, advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou as redes sociais nesta quinta-feira (30) para defender a operação policial no Rio de Janeiro e criticar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino e Gilmar Mendes por condenar a ação nos Complexos do Alemão e da Penha que deixou ao menos 120 mortos.

Segundo ele, a preocupação dos ministros “não era com os civis encurralados por gangues que usavam drones, granadas e fuzis”.


“Nem pareciam preocupados com o fato de os criminosos estarem em posse de fuzis do Exército venezuelano. A indignação deles era com os ‘possíveis excessos’ da polícia”, escreveu.

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Em outra publicação, o advogado republicou uma postagem sobre o julgamento do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e disse ser “difícil considerar isso como coincidência”.


Para De Luca, Castro estaria disposto a combater o crime organizado, algo que, segundo ele, “o governo federal parece relutante em fazer”. Na fala, ele critica o julgamento no TSE e menciona que aqueles que “combatem os narcotraficantes são investigados e ameaçados de destituição”.

Operação e fala de ministros

A megaoperação que ocorreu nesta terça-feira (28) no Rio de Janeiro envolveu 2.500 policiais e resultou na morte de ao menos 120 pessoas e mais de 100 presos.


Na madrugada seguinte, moradores do Complexo da Penha retiraram corpos na região de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, e levaram para uma praça na comunidade. Segundo as lideranças comunitárias, o número de mortes ultrapassa 70.

A ação rendeu críticas de autoridades, ministérios e ONGs (Organizações Não Governamentais).


Na sessão desta quarta-feira (29) do STF, o ministro Flávio Dino disse que a Corte não impede o trabalho da polícia nem legitima um “vale-tudo com corpos estendidos”. Na fala, o magistrado afirmou, ainda, que a ação é uma “circunstância terrível e trágica”.

Já o ministro Gilmar Mendes, classificou a operação como “lamentável episódio”. O decano do STF também ressaltou os danos causados por operações policiais.

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