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Amigas que sobreviveram a ataque de tubarão nas Bahamas: ‘Pensei que fosse morrer ali’

Experiência assustadora deixou marcas físicas e emocionais profundas nas vítimas

Internacional|Do R7

Após nadarem nas águas cristalinas de Bimini, Summer e Rileigh enfrentam um ataque brutal de tubarão, deixando marcas físicas e emocionais profundas. “Não vou voltar à água por um longo tempo”, declarou Summer
As norte-americanas Summer e Rileigh no hospital para tratar dos ferimentos Reprodução/Instagram

Na sexta-feira (7), as norte-americanas Summer Layman, 24, e Rileigh Decker, 20, estavam vivendo o que parecia ser o cenário perfeito para férias: nadando nas águas cristalinas da Baía de Bimini, nas Bahamas. No entanto, o que parecia ser uma aventura tranquila logo se transformou em um pesadelo.

Durante o mergulho, Rileigh sentiu algo estranho na perna. No começo, ela e Summer acharam que não passava de um acaso. Mas, em um instante, a sensação mudou para um puxão intenso e aterrador.

“Senti uma dor forte na minha perna, foi um puxão que eu nunca vou esquecer”, contou Rileigh em uma entrevista para o programa “Today” da NBC. Sem saber o que estava acontecendo, as duas perceberam que eram vítimas de um ataque de tubarão. O animal também se virou contra Summer, que logo foi puxada de volta para o barco pela amiga que havia ficado na embarcação.

A ação da amiga foi crucial para salvar as duas, que estavam feridas. No barco, improvisaram um torniquete na perna de Rileigh e tentaram conter o sangramento. Summer também sofreu um corte profundo no pé esquerdo. “Foi um momento de pânico total. Eu pensei que não conseguiria sair dali”, relembrou Rileigh.


As duas foram levadas para um hospital nas Bahamas e depois transferidas para a Flórida, onde Rileigh passou por cirurgia para tratar seus ferimentos.

O trauma, no entanto, não foi apenas físico. As cicatrizes emocionais também estão presentes, e Rileigh não escondeu o medo de voltar ao mar. “Não vou nem colocar um dedo na água novamente. Nunca mais”, declarou.


Summer compartilhou um sentimento semelhante, dizendo que, após o ataque, as águas do mar nunca mais terão o mesmo apelo. “Por um bom tempo, não vou voltar a nadar”, disse ela.

Especialistas acreditam que o tubarão responsável pelo ataque seja da espécie tubarão-touro, conhecida por sua agressividade e por estar entre as mais perigosas para os seres humanos.


A Baía de Bimini, com suas águas límpidas e uma rica biodiversidade marinha, atrai turistas o ano todo. No entanto, os ataques de tubarão na região têm se tornado mais frequentes, algo que não surpreende os especialistas. Em 2022, houve um aumento nas ocorrências, com a maioria das vítimas sendo nadadores e praticantes de stand-up paddle.

Gavin Naylor, diretor do International Shark Attack File, da Flórida, explicou que a presença constante de seres humanos no mar pode alterar o comportamento dos tubarões, tornando-os mais confiantes e menos cautelosos. “Eles acabam se acostumando com os humanos e, às vezes, confundem as pessoas com suas presas naturais”, afirmou.

Este ataque não é o único a chamar atenção. Em dezembro de 2023, uma turista de 44 anos perdeu a vida após ser atacada enquanto praticava stand-up paddle. A combinação de um destino turístico popular e a presença de predadores marinhos, ainda que raros, mostra que, embora o mar possa ser fascinante, também exige cautela.

Para Summer e Rileigh, a experiência deixou marcas profundas, mas também serviu como um lembrete de que a natureza, apesar de sua beleza, é imprevisível e deve ser respeitada em toda a sua força.

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