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Empresa de helicópteros de NY pagará R$ 518 mi de indenização após acidente fatal

Acidente ocorreu quando uma corda de contenção acionou o interruptor de corte de combustível, desligando o motor

Internacional|Do R7

Trevor Cradigan e outros quatro passageiros no helicóptero momentos antes do acidente
Trevor Cadigan e outros quatro passageiros no helicóptero momentos antes do acidente Reprodução/X - @GershwinForever

A família de Trevor Cadigan, um dos cinco passageiros mortos no acidente de um helicóptero turístico que caiu no East River, em Nova York, em 2018, fechou um acordo judicial de US$ 90 milhões (cerca de R$ 518 milhões). A decisão foi aprovada por um juiz de Manhattan na quarta-feira (27), encerrando o caso sete anos após a tragédia.

O acordo reduz a indenização inicial de US$ 116 milhões (cerca de R$ 680 milhões), determinada por um júri no ano passado, e evita recursos por parte dos réus. Segundo Gary C. Robb, advogado da família Cadigan, os parentes da vítima consideraram que era o momento de encerrar o processo.

“O principal objetivo sempre foi garantir a responsabilização pelo que aconteceu com Trevor e chamar atenção para as práticas perigosas dos operadores de helicópteros, incentivando melhorias na segurança”, afirmou Robb.

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O acidente ocorreu quando uma corda de contenção de passageiros se prendeu a um interruptor de corte de combustível montado no chão da aeronave, fazendo o motor parar, conforme apontou a investigação do National Transportation Safety Board (NTSB). O piloto conseguiu se soltar e escapar, mas os cinco passageiros ficaram presos nos cintos de segurança e morreram afogados.


Além de Cadigan, de 26 anos, morreram Brian McDaniel, de 26 anos; Carla Vallejos Blanco, de 29; Tristan Hill, também de 29; e Daniel Thompson, de 34 anos. Cadigan havia se mudado recentemente de Dallas para Nova York para atuar como jornalista.

A FlyNYON, empresa que organizou o voo, afirmou que implementou diversas mudanças nos protocolos de segurança desde o acidente, incluindo novos cintos de segurança com sistema de liberação rápida, substituição do modelo de helicóptero utilizado, treinamento adicional para pilotos e a contratação de um oficial de segurança.


“A reflexão e a análise crítica que realizamos nos últimos anos moldaram nossa visão de segurança, tornando a empresa mais forte e preparada”, disse Patrick Day, CEO da FlyNYON, em e-mail enviado à agência de notícias Associated Press.

Após o acidente, a Administração Federal de Aviação (FAA) suspendeu temporariamente os voos sem portas e com restrições rígidas nos assentos. Posteriormente, essas operações foram retomadas com a exigência de restrições que possam ser liberadas com uma única ação do passageiro.

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