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EUA sancionam ministro da forças armadas de Cuba e unidade de elite

Medida é uma resposta da Casa Branca para a repressão violenta dos protestos organizados pelos cubanos no dia 11 de julho

Internacional|Do R7

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

Os Estados Unidos sancionaram nesta quinta-feira (22) o ministro das Forças Armadas Revolucionárias (FAR) de Cuba, Álvaro López-Miera, e uma unidade militar de elite popularmente conhecida como "boinas negras".

O Departamento do Tesouro americano anunciou em comunicado as sanções, que responsabilizam essas autoridades pela repressão dos protestos contra o governo cubano no dia 11 de julho.

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López-Miera é homem de confiança do ex-presidente cubano Raúl Castro, que também ocupou durante décadas o cargo de ministro das FAR. "Boinas negras" é o nome popular da unidade de elite conhecida como brigada especial nacional do Ministério do Interior.

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As sanções bloqueiam qualquer ativo que López-Miera ou os integrantes dessa unidade de elite tenham sob jurisdição americana e proíbe que pessoas nos EUA negociem com eles.

"Isto é apenas o começo: os EUA continuarão sancionando indivíduos responsáveis pela opressão do povo de Cuba", disse o presidente americano, Joe Biden, em comunicado.

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O Departamento do Tesouro alegou que o ministério dirigido por López-Miera desempenhou "um papel essencial" na repressão dos protestos em Cuba ao "atacar os manifestantes e prender o fazer desaparecerem mais de cem manifestantes em uma tentativa de suprimir os protestos".

Sobre a brigada especial, o Tesouro afirma que o governo cubano a mobilizou em 11 de julho para "suprimir" os protestos e "atacar os manifestantes" motivo pelo qual considera a unidade responsável por "graves abusos dos direitos humanos".

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As sanções foram impostas com base na chamada Lei Magnitsky, legislação americana que permite que os EUA congelem ativos financeiros e proíbam viagens aos que violem os direitos humanos em qualquer país do mundo.

A medida mostra o interesse de Biden em endurecer sua política em relação a Cuba após os protestos, embora durante a campanha eleitoral tenha prometido retomar o processo de degelo com Cuba promovido pelo ex-presidente Barack Obama.

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