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General diz que Trump nunca teve intenção de atacar a China

Mark Milley disse que ligações para chineses no final do mandato do ex-presidente buscavam "diminuir" tensão com Pequim

Internacional|Do R7

O general Mark Milley disse que o ex-presidente dos EUA Donald Trump nunca quis atacar a China
O general Mark Milley disse que o ex-presidente dos EUA Donald Trump nunca quis atacar a China O general Mark Milley disse que o ex-presidente dos EUA Donald Trump nunca quis atacar a China

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Mark Milley, disse nesta terça-feira (28) que ligações para chineses no final do mandato de Donald Trump buscavam "diminuir" a tensão com Pequim e que o ex-presidente dos EUA nunca quis atacar a China. 

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"Eu sei, tenho certeza, o presidente Trump não tinha intenção de atacar os chineses", disse Milley em uma audiência perante o Comitê do Senado para as Forças Armadas.

"Minha tarefa naquele momento era diminuir a escalada. Minha mensagem era consistente: mantenha a calma e a estabilidade e diminua a escalada. Não vamos atacá-los", disse ele. 

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As ligações entre Milley e seu homólogo chinês, o general Li Zuocheng, foram reveladas pela primeira vez no livro "Peril", dos jornalistas Bob Woodward e Robert Costa, do Washington Post. 

A primeira ligação foi em 30 de outubro, quatro dias antes da eleição presidencial dos Estados Unidos. A segunda foi em 8 de janeiro, dois dias depois que os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio para evitar a certificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden. 

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Alguns legisladores republicanos acusaram Milley de exceder sua autoridade e pediram que renunciasse.

Em seu depoimento nesta terça-feira aos senadores, Milley defendeu suas ações, dizendo que as chamadas foram coordenadas com o secretário de Defesa Mark Esper e então seu sucessor em exercício, Christopher Miller. 

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"O propósito específico das ligações de outubro e janeiro foi gerado por informações de inteligência que nos fizeram pensar que os chineses estavam preocupados com um ataque dos Estados Unidos", disse Milley. 

"Essas comunicações nos níveis mais altos são essenciais para a segurança dos Estados Unidos, a fim de desconfigurar as ações militares, administrar crises e prevenir guerras entre grandes potências armadas com armas nucleares", explicou. 

"Em nenhum momento tentei mudar ou influenciar o processo, usurpar autoridade ou me inserir na cadeia de comando", disse Milley.

Ele acrescentou: "Acredito firmemente no controle civil das Forças Armadas como um princípio fundamental essencial para esta República e estou comprometido em garantir que as Forças Armadas fiquem longe da política interna." 

Após a publicação de trechos do livro em 15 de setembro, o presidente Biden renovou sua confiança no general Milley.

A ligação para Pelosi

Milley também se referiu a um telefonema que teve com Nancy Pelosi, a presidente democrata da Câmara de Representantes, durante o qual, de acordo com o livro de Woodward e Costa, a legisladora buscou garantias de que Trump não usaria os códigos nucleares. 

"Tentei assegurar a ela que um lançamento nuclear é governado por um processo muito específico e deliberado", disse Milley ao comitê do Senado, dizendo que Pelosi "estava preocupada" e usou "várias referências pessoais para descrever o presidente". 

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"Expliquei a ela que o presidente tem autoridade exclusiva para lançar um ataque nuclear, mas ele não o faz sozinho", acrescentou, destacando "processos, protocolos e procedimentos". 

De acordo com o livro, Pelosi, referindo-se a Trump, disse: "Você sabe que é louco. Está louco há muito tempo", ao que Milley respondeu: "Senhora presidente, concordo com você em tudo". 

Em seu depoimento no Senado, Milley afirmou que disse a Pelosi que "não era qualificado" para determinar a saúde mental de um presidente.

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