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Governo egípcio anuncia 278 mortos em distúrbios, entre eles 43 policiais

EUA exigem que militares convoquem novas eleições o mais rápido possível

Internacional|Do R7

Manifestante ferido é acudido por companheiros no Cairo
Manifestante ferido é acudido por companheiros no Cairo

A sangrenta dispersão dos partidários do presidente deposto egípcio Mohamed Mursi, nesta quarta-feira (14) no Cairo, e os confrontos em todo o país causaram no total a morte de 278 pessoas, em sua maioria civis, anunciou o Ministério da Saúde.

Ao detalhar o registro de vítimas, o porta-voz do ministério, Mohamed Fathallah, indicou que 61 pessoas haviam morrido na praça Rabaa al-Adawiya, principal local de mobilização dos partidários de Mursi, e 21, na praça Nahda.

Além disso, 43 policiais morreram, segundo o Ministério do Interior.

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O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu aos militares egípcios nesta quarta-feira (14) a convocação de eleições no país e defendeu que todas as partes evitem mais violência.

Kerry considerou "deplorável" a repressão dos simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi e insistiu em "uma saída pacífica e democrática".


"Os acontecimentos de hoje são deploráveis e vão contra as aspirações egípcias de paz, inclusão e genuína democracia", disse Kerry aos jornalistas.

"O governo interino e os militares — que juntos possuem a prerrogativa do poder nessa confrontação — têm a única responsabilidade de evitar mais violência e oferecer opções construtivas para um processo pacífico e inclusivo em todo o espectro político", completou.

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"Isso inclui fazer emendas na Constituição e apoiar eleições parlamentares e presidenciais, convocadas pelo próprio governo interino", disse.

"Todas as partes também compartilham a responsabilidade de evitar a violência e participar de um caminho produtivo para uma solução política", frisou o secretário, referindo-se à oposição.

Kerry disse que uma solução política é a única opção, mas admitiu que isso "se tornou muito, muito mais difícil, e muito, muito mais complicado com os acontecimentos de hoje".

No início desse processo, Kerry chegou a elogiar o trabalho dos militares, alegando que tentavam restaurar a democracia com a queda de Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito do país.

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