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Israel diz que líder do Hamas está 'isolado em bunker' e que ofensiva é sucesso extraordinário

'Não pretendemos parar, pretendemos continuar até o fim', disse o primeiro-ministro israelense ao discursar a soldados

Internacional|Do R7

'A guerra está avançando com uma força que o Hamas nunca viu', afirmou Netanyahu
'A guerra está avançando com uma força que o Hamas nunca viu', afirmou Netanyahu

Lideranças israelenses se mostraram otimistas com o avanço da guerra contra o grupo terrorista Hamas, que completa um mês nesta terça-feira (7). O ministro da Defesa, Yoav Gallant, disse que identificou o bunker onde Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza e número 2 do grupo extremista islâmico, está escondido e afirmou que ele está "isolado".

"Yahya Sinwar agora está escondido em um bunker. Ele está isolado de seu entorno. A cadeia de comando está se desgastando", revelou Gallant.

Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que os ataques das forças aéreas, navais e terrestres do país à Faixa de Gaza são um "sucesso extraordinário".

"Gostaria de dizer a vocês que o que vemos em terra, a partir dos relatórios que o Gabinete de Guerra e eu recebemos e das conversas com comandantes e soldados, é um sucesso extraordinário", declarou Netanyahu durante uma visita à base militar de Tzelim, a cerca de 25 quilômetros da Faixa de Gaza.

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"É verdade que há problemas. Há drones, dispositivos explosivos improvisados e fogo antitanque. Às vezes, há perdas muito dolorosas, mas, no geral, o sucesso é fenomenal", acrescentou o primeiro-ministro.

"Não pretendemos parar, pretendemos continuar até o fim", enfatizou Netanyahu, em meio à crescente pressão internacional por um cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza, onde cerca de 1,5 milhão de palestinos tiveram que deixar sua casa e onde há um cenário comum de hospitais em colapso e falta de água potável, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível.

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Um mês de guerra

Israel declarou guerra ao Hamas em 7 de outubro, após sofrer um ataque do grupo islâmico que deixou mais de 1.400 mortos e 5.400 feridos em seu território, além de cerca de 240 pessoas sequestradas e levadas para Gaza. Já a contraofensiva israelense na Faixa de Gaza deixou mais de 10,3 mil mortos, quase 26 mil feridos e 2.450 desaparecidos, em sua maioria civis.

Em uma mensagem televisionada do quartel-general militar de Kirya, em Tel Aviv, Netanyahu se dirigiu a seus cidadãos para garantir que "a guerra está avançando com uma força que o Hamas nunca viu".

Essas declarações foram dadas no mesmo dia em que as forças israelenses anunciaram que suas tropas, "pela primeira vez em décadas, estão lutando no coração da cidade de Gaza".

"O Hamas está descobrindo que estamos chegando a lugares que ele achava que nunca chegaríamos", enfatizou o primeiro-ministro, que prometeu, no início da guerra, eliminar o grupo islâmico.

Na Guerra dos Seis Dias, de 1967, Israel ocupou a Faixa de Gaza, um território do qual se retirou em 2005 mas que mantém sob bloqueio aéreo, terrestre e marítimo desde então.

Cessar-fogo

O primeiro-ministro de Israel também reforçou declarações anteriores do ministro da Defesa, Yoav Gallant, de que "não haverá cessar-fogo sem o retorno dos reféns" — cerca de 240 pessoas, incluindo bebês, mulheres e idosos, foram sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro.

Ele disse que havia falado com a Cruz Vermelha para exigir a libertação imediata dos reféns e que eles fossem visitados por paramédicos para garantir seu bem-estar.

Netanyahu ainda reiterou a advertência às milícias do sul do Líbano, especialmente ao grupo xiita Hezbollah, para que não participem do conflito.

"Responderemos com fogo pesado a qualquer um de seus ataques contra nós", afirmou Netanyahu, ressaltando ainda que a entrada formal do Hezbollah na guerra seria o "pior erro" desse grupo.

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