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Polícia dispara contra manifestantes e mata 4 em Bagdá

Protestos antigoverno no Iraque, que começaram na capital por falta de empregos e precariedade de serviços, já se espalham para cidades do sul

Internacional|Do R7

Protestos antigoverno se espalham no Iraque
Protestos antigoverno se espalham no Iraque Protestos antigoverno se espalham no Iraque

Forças de segurança do Iraque mataram ao menos quatro manifestantes na região central de Bagdá nesta quinta-feira (7), disseram fontes médicas e policiais, enquanto semanas de protestos violentos não mostram sinais de diminuição.

Outras 35 pessoas ficaram feridas em confrontos próximo à ponte Shuhada, afirmaram as fontes, conforme manifestações em massa continuam a tomar a área central da cidade pelo 13º dia seguido.

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No sul do país, dezenas de manifestantes antigoverno queimaram pneus e interditaram a entrada do porto iraquiano de Umm Qasr nesta quinta-feira, poucas horas depois de as operações terem sido retomadas, disseram autoridades portuárias.

O governo iraquiano não encontrou uma solução para enfrentar o maior e mais complicado desafio em anos.

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Os protestos antigoverno no Iraque, que começaram em Bagdá devido à falta de empregos e à precariedade dos serviços, duraram semanas e se espalharam para cidades do sul. Mais de 250 pessoas foram mortas durante a repressão brutal das forças de segurança.

Os manifestantes, de maioria jovem e desempregada, culpam uma elite política que governa o Iraque desde a deposição do ditador Saddam Hussein, em uma invasão de 2003 conduzida pelos Estados Unidos, e pedem completa renovação do sistema político.

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O trabalho foi suspenso no porto de Umm Qasr durante mais de uma semana depois que manifestantes bloquearam estradas que levam ao porto do sul do país, que recebe a maior parte dos grãos, dos óleos vegetais e do açúcar de que o Iraque depende. O governo disse que a paralisação custou mais de 6 bilhões de dólares à nação.

A maioria dos manifestantes havia deixado a área e as operações haviam recomeçado nesta quinta-feira, mas dezenas de ativistas, incluindo parentes de um manifestante morto durante as semanas de confrontos com forças de segurança, voltaram para bloquear a entrada principal, segundo as autoridades.

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As autoridades portuárias não souberam dizer por que os manifestantes haviam partido inicialmente.

Autoridades das áreas de petróleo e segurança disseram que as operações foram reiniciadas nesta quinta-feira na refinaria de petróleo vizinha de Nassiriya, onde manifestantes impediram caminhões-tanque de entrar e sair no dia anterior.

Deter os caminhões-tanque que transportam combustível de Nassiriya a postos regionais causou escassez de combustível na província de Dhi Qar, no sul iraquiano.

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