Polícia mata quatro suspeitos do assassinato do presidente do Haiti
Ataque foi feito por mercenários estrangeiros e ainda não se sabe quem é o mandante
Internacional|Do R7, com EFE
Quatro supostos assassinos do presidente do Haiti, Jovenel Moise, foram mortos na noite de quarta-feira (7) em confronto com agentes da Polícia Nacional, e dois outros foram presos, anunciou o diretor-geral da corporação, Léon Charles.
A operação policial também resultou na libertação de três agentes que haviam sido sequestrados pelos suspeitos de terem matado Moise, segundo o chefe da polícia, que concedeu entrevista ao lado do primeiro-ministro interino, Claude Joseph, e outras autoridades.
Os supostos assassinos foram interceptados pela polícia após um intenso tiroteio no bairro de Pelerin, onde está a residência de Moise, segundo o Secretário de Estado da Comunicação, Frantz Exantus, via Twitter.
No pronunciamento à imprensa, o ministro da Cultura e Comunicação, Pradel Henríquez, reiterou que os responsáveis pelo atentado são estrangeiros que falam espanhol e inglês, mas não deu detalhes sobre nacionalidade ou identidade.
O ataque
Moise foi vítima de um atentado dentro da residência oficial em Porto Príncipe, capital do país, na madrugada desta quarta. Um grupo de homens invadiu o local, assassinou o presidente e baleou a primeira-dama, Martine Moise, que será transferida para receber tratamento em Miami, nos EUA. Segundo informações de autoridades locais, o ataque foi feito por mercenários e ainda não se sabe quem é o mandante.
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O primeiro-ministro interino Claude Joseph decretou estado de sítio e luto nacional por duas semanas. Ainda não está certo quem será o próximo governante do país. O Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião para discutir a situação do Haiti nesta quinta-feira.