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Vítima de Epstein diz que príncipe Andrew 'deveria ir para a cadeia'

Virginia Roberts é apontada como 'escrava sexual' do falecido empresário americano, que foi acusado de tráfico sexual de menores

Internacional|Do R7

Príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth 2ª
Príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth 2ª Príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth 2ª

Uma das supostas vítimas de Jeffrey Epstein — empresário americano acusado de tráfico sexual de menores e que foi encontrado morto na prisão no último mês de agosto —, Virginia Roberts, afirmou em entrevista a uma rede de TV australiana que o príncipe Andrew, do Reino Unido, "deveria ir para a cadeia".

Virginia Roberts é apontada como "escrava sexual" de Jeffrey Epstein e declarou, perante a Justiça americana, que teve relações sexuais com o integrante da realeza — que era amigo do empresário — quando ela tinha 17 anos. Roberts disse que foi apresentada ao príncipe por Jeffrey Epstein.

Na entrevista — que deve ir ao ar na Austrália no próximo fim de semana — Roberts apontou que "quando criança, não sabia em que mundo estava me metendo".

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Notas publicadas pela imprensa britânica apontam que o piloto do jatinho de Epstein também já indicou, em depoimentos à Justiça, ter levado o príncipe Andrew na aeronave particular do empresário em ao menos quatro ocasiões entre abril e julho de 2001. Durante as viagens, o filho da rainha Elizabeth 2ª estaria acompanhado de Epstein e de Virginia Roberts.

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Investigações desde 2005

As investigações contra Jeffrey Epstein começaram em 2005, quando os pais de uma menina de 14 anos disseram à polícia da Flórida que ele havia abusado de sua filha em sua casa em Palm Beach. Após ser processado, Epstein fez um acordo com promotores e conseguiu escapar de denúncias federais — que poderiam ter feito com que ele encarasse prisão perpétua.

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Em vez disso, recebeu uma sentença de 18 meses de prisão, durante a qual ele pode sair para o trabalho por 12 horas por dia, seis dias por semana. Depois de 13 meses, foi solto em liberdade vigiada. Desde 2008, entretanto, ele estava listado como um infrator sexual em Nova York. Nos Estados Unidos, essa designação vale para a vida.

Amizade de longa data

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O irmão de Charles da Inglaterra e Epstein se conheceram nos anos 90 mediante uma amiga em comum chamada Ghislaine Maxwell, filha de Robert Maxwell, um bem-sucedido empresário da imprensa.

Nos anos posteriores, foram vistos tirando férias nos mesmos lugares e, inclusive, o príncipe convidou Epstein à casa de campo da família real britânica em Sandringham e ao Castelo de Windsor.

Depois que o magnata foi julgado em 2008 e deixou a prisão em 2010, ambos foram fotografados juntos em Nova York, o que obrigou o príncipe a pedir desculpas, a declarar que tinha rompido sua relação com o acusado e a renunciar ao seu cargo de representante do Reino Unido para o Comércio Exterior.

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