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MP denuncia procurador que atirou duas vezes contra professora

Bertoldo Filho discutiu com mulher no trânsito e atirou duas vezes contra ela, que conseguiu se esconder em garagem

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Ezequiel Fagundes, da RecordTV Minas

Bertoldo Filho é acusado de tentativa de homicídio
Bertoldo Filho é acusado de tentativa de homicídio Bertoldo Filho é acusado de tentativa de homicídio

O Ministério Público denunciou o procurador de Justiça Bertoldo Mateus de Oliveira Filho por tentativa de homicídio, depois que ele atirou contra uma professora após uma discussão no trânsito, em outubro do ano passado. 

A denúncia foi apresentada pelo Procurador-Geral de Justiça, Jarbas Soares Junior, na última sexta (28).

Caso a Justiça aceite a denúncia, Bertoldo Filho pode responder por tentativa de homicídio por motivo fútil e perigo comum, injúria, ameaça, desobediência e por conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool.

Relembre o caso

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De acordo com o MP, na noite do dia 1º de outubro de 2020, o procurador de Justiça atirou contra duas mulheres em um prédio na rua Santo Antônio do Monte, no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, "assumindo o risco de matar". 

A denúncia aponta, ainda, que Bertoldo conduzia o seu carro com sua capacidade psicomotora alterada, em razão do consumo de álcool. Ele fez ofensas homofóbicas contra as vítimas, praticou injúria racial e as ameaçou. Além disso, ele ainda desobedeceu ordem de guardas municipais. 

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Cinco dias após o caso, o então procurador-geral de Justiça, Antônio Tonet, o afastou do cargo de coordenador estadual de Defesa do Direito de Família, das Pessoas com Deficiência e dos Idosos.

Outros casos

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O procurador de Justiça Bertoldo Matheus de Oliveira Filho, também se envolveu em outros episódios de violência. Em 2019, ele discutiu com um homem em uma pizzaria e sacou a arma em um estabelecimento com várias crianças, depois que algumas reclamaram para os pais que ele estaria tirando fotos delas. Uma das vítimas, que não quis se identificar, disse que ele estava muito nervoso e agitado.

A reportagem perguntou se o procurador quer se pronunciar e aguarda uma resposta.

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