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Policial suspeito de assédio sexual pela segunda vez é afastado

Na primeira denúncia, homem teria abusado de uma passageira do metrô em Belo Horizonte; desta vez, cliente de lotérica foi alvo do assédio

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Imagens do primeiro caso viralizaram
Imagens do primeiro caso viralizaram Imagens do primeiro caso viralizaram

O policial suspeito de assediar uma passageira do metrô de Belo Horizonte foi afastado do cargo após ter sido alvo de uma nova denúncia de importunação sexual, na última segunda-feira (31). Desta vez, a vítima seria a cliente de uma casa lotérica de Santa Luzia, na Grande BH.

Segundo a PM (Polícia Militar), a vítima estava na fila para pagar contas quando sentiu que alguém passou a mão em seu corpo. Após se afastar, a mulher teria sido novamente tocada pelo homem.

A vítima relatou que brigou com o suspeito e disse a ele que era casada com um militar. Ele fugiu sem dar explicações, mas a mulher conseguiu anotar a placa do carro que ele dirigia. Os dados foram apresentados na polícia e os militares conseguiram identificar o dono do veículo que foi reconhecido pela vítima em uma foto.

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A identidade do suspeito, que trabalha no 39º Batalhão da PM em Contagem, na Grande BH, não foi divulgada. Ainda segundo a corporação, uma nova investigação foi aberta contra o militar para apurar o caso. Além de ter sido afastado temporariamente das atividades, ele passa por acompanhamento psicológico.

Procurada, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher de Santa Luzia. Vítima e testemunhas já foram ouvidas na unidade.

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Metrô

As polícias Militar e Civil instauraram inquéritos para investigar o abuso no metrô após um outro passageiro gravar a cena e as imagens circularem na internet. Na gravação o policial aparece, em pé, usando o celular. Ele está de frente à passageira sentada, na qual ele parece encostar diversas vezes.

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A mulher envolvida na ocorrência foi ouvida na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, mas o conteúdo do depoimento não foi divulgado.

O caso aconteceu em setembro de 2018. No mesmo mês, a prática de ato libidinoso na presença de alguém e sem o seu consentimento passou a ser tipificada como crime de importunação sexual. A pena para o delito pode chegar a cinco anos de prisão.

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