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TCE alerta Governo de Minas e MP sobre gastos com pessoal

Executivo extrapolou limites com a folha de pagamento e a dívida, já o MP está próximo de superar o teto com pagamento de servidores

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Governo de MG ultrapassou teto de gastos em 2018
Governo de MG ultrapassou teto de gastos em 2018 Governo de MG ultrapassou teto de gastos em 2018

O TCE (Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais) alertou o governador Romeu Zema e o procurador-geral de Justiça Antônio Sérgio Tonet por conta do excesso de gastos do Executivo e do Ministério Público. Eles têm 30 dias para enviar medidas para contornar a situação e voltar ao patamar estabelecido por lei.

No caso do Governo de Minas, o TCE enviou dois alertas. O primeiro com relação aos gastos com a folha de pessoal. Conforme a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) o Estado não pode ultrapassar o teto de 60% da Receita Corrente Líquida com pagamento de servidores.

No entanto, em 31 de dezembro de 2018, portanto, ainda sob a gestão de Fernando Pimentel (PT), esse percentual chegou a 66,55%. 

O segundo alerta diz respeito à extrapolação de 90% do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal relativo à Dívida Consolidada Líquida. Conforme o Tribunal, no ano passado, a dívida era equivalente a 94,5% da receita líquida. 

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De acordo com o Governo de Minas, "o alerta emitido pelo TCE ratifica a urgente necessidade de o Estado de Minas Gerais promover um ajuste fiscal para reequilibrar as contas. É justamente o que o governador Romeu Zema tem se empenhado a fazer ao tentar criar condições para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal proposto pela União".

No caso do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), o alerta do Tribunal vale por causa dos gastos com a folha de pessoal. Para o órgão, o teto é de 2%, com limite prudencial de 1,9% e limite de alerta em 1,8%. No ano passado, conforme o TCE, os gastos com servidores no Ministério Público chegou a 1,88%, portanto, próximo ao limite prudencial. 

A assessoria de imprensa do MPMG afirmou que "está trabalhando dentro da normalidade e da legalidade". 

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