BYD Dolphin Mini estreia por R$ 115,8 mil: R7 já acelerou a novidade
Compacto elétrico promete incomodar modelos a combustão e desbancar elétricos na faixa abaixo dos R$ 100 mil
Autos Carros|Marcos Camargo Jr* e Marcos Camargo Jr.

A BYD reforça suas apostas para o mercado de carros eletrificados ao lançar hoje o Dolphin Mini. O compacto já ocupa o posto de um dos carros elétricos mais baratos do Brasil, por R$ 115,8 mil, mediante uma reserva de R$ 10 mil na plataforma do Mercado Livre e o saldo a ser pago na rede de concessionários BYD.
O preço de lançamento é de R$ 105,8 mil, válido apenas hoje, já incluindo wallbox (carregador residencial) no valor de R$ 7 mil. O R7-Autos Carros já dirigiu a novidade.

O Dolphin Mini estreia em versão única inicialmente com quatro lugares (a versão de cinco será lançada em breve) e uma lista interessante de equipamentos, como seis airbags, central multimídia giratória de 10 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, controle de cruzeiro, freio eletrônico auto hold e a disco nas quatro rodas, controles de tração e estabilidade, rodas de liga leve aro 16, câmera e sensor de ré, assistente de partida em rampa e painel digital, entre outros itens.
O motor do Dolphin Mini é 100% elétrico, com 75 cv e 13,5 kgfm de torque, o que é suficiente para alcançar 130 km/h. A bateria tem capacidade de 38 kWh, o que é suficiente para cerca de 280 km no ciclo Inmetro. Na prática, pode superar os 300 km por recarga.

O Dolphin Mini inclui carregador doméstico bivolt e vem com 5 anos ou 500.000 km de garantia, enquanto a bateria tem garantia de 8 anos.

Nas medidas, o Dolphin Mini tem 3,78 m de comprimento, 2,50 m de entre eixos, 1,71 m de largura e 1,58 m de altura, um porte que fica entre um Fiat Mobi e um Renault Kwid (3,70 m) e um Chevrolet Onix e um Hyundai HB20 na faixa de 4 m de comprimento. O porta-malas tem capacidade para 230 litros, permitindo ampliação ao rebaixar os bancos traseiros.
Primeiro contato com o Dolphin Mini

No visual, o estilo já conhecido desde o ano passado é mantido no Dolphin Mini. Com estilo de monovolume, ele apresenta uma dianteira curta com faróis embutidos, perfil alto com maçanetas ocultas e uma traseira com perfil retilíneo. Por dentro, há um painel pequeno com display de segmentos na lateral e um TFT na parte central, com boa montagem e itens bem encaixados.

Ao vivo, o Dolphin Mini é um carro com visual bastante moderno e por dentro a ergonomia foi pensada para o máximo aproveitamento de espaço. Apesar do porta-malas de 230 litros ser limitado, ele serve para levar uma bolsa, mochila e malas pequenas. Os bancos em couro sintético são altos e o espaço traseiro comporta confortavelmente dois adultos de estatura média.

Ao volante, o motor do Dolphin Mini surpreende com arrancadas ágeis no trânsito e uma direção bem calibrada. O curso de suspensão é um pouco curto, mas com o entre eixos ampliado, o Dolphin Mini não raspou em valetas ou lombadas, porém requer cuidado com buracos. A aceleração é boa a partir da imobilidade e após alcançar os 60 km/h, entrega potência gradualmente. A velocidade máxima declarada é de 130 km/h.

Cumpre dizer que o pacote de entrega do carro é interessante, para dizer o mínimo, em sua faixa de preço. Ele oferece o mesmo pacote de características de modelos similares a combustão com motor 1.0 turbo, custando o mesmo preço que um Peugeot 208 Griffe, Volkswagen Polo TSi Comfortline, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix Premier, além de um pacote melhor que o Renault Kwid E-Tech e o Jac E-JS1. Além dos cinco anos de garantia para o carro e oito para a bateria, a BYD oferece o seguro do Dolphin Mini no valor de R$ 2.640,00 no primeiro ano, válido para as 5.000 primeiras unidades.
*com informações de Henrique Pereira