A polícia realizou, no último domingo (22), a reprodução simulada do acidente que causou a morte de Raquel Antunes, de 11 anos, durante o Carnaval, em abril de 2022.
Raquel foi imprensada entre um poste e um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora na dispersão do Sambódromo, no primeiro dia de desfiles na Sapucaí.
O veículo foi colocado dentro do Sambódromo para que os peritos pudessem refazer o trajeto do acidente. O percurso foi registrado por vários ângulos. Os motoristas do carro e do caminhão-reboque participaram da reprodução.
O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) acompanha as investigações. O objetivo é saber se o acidente aconteceu por imperícia, negligência ou imprudência.
Relembre o caso
A menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, sofreu um acidente com um carro alegórico no entorno do Sambódromo, no Rio. A vítima subiu na alegoria durante a dispersão, no primeiro dia de desfiles das escolas de samba, e em seguida o carro se movimentou e esmagou as pernas dela contra um poste.
Uma amiga da família disse, na época, que a menina foi à praça para passear com a mãe e que ela brincava quando houve o acidente.
"Raquel era uma criança. E, como toda criança que sonha, que brinca, uma coleguinha a chamou para ver o carro. Quando a mãe foi ver, o acidente já tinha acontecido", disse.
Depois de ficar quase dois dias internada em estado grave no Hospital Souza Aguiar, a criança não resistiu. Ela havia passado por cirurgia e teve uma perna amputada.
Segundo informações da Record TV, Raquel sofreu um traumatismo no tórax e teve duas paradas cardiorrespiratórias.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa