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Fiocruz garante segurança de vacina após suspensões na Europa

Imunizante Oxford/AstraZeneca deixou de ser usado em alguns países após formação de coágulos em alguns vacinados

Saúde|Do R7

Desenvolvedores não identificaram associação entre vacina e formação de coágulos
Desenvolvedores não identificaram associação entre vacina e formação de coágulos Desenvolvedores não identificaram associação entre vacina e formação de coágulos

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), detentora dos direitos da vacina contra covid-19 Oxford/AstraZeneca no Brasil, manifestou-se pela primeira vez nesta terça-feira (16) sobre a possível relação do produto com a formação de coágulos.

Em nota, a entidade garante a segurança do imunizante, assim como já havia feito a AstraZeneca no domingo (14).

O reforço da afirmação ocorre após países europeus terem suspendido o uso da vacina diante do registro de alguns casos de formação de coágulos em pessoas vacinadas.

"Mais de 17 milhões de pessoas, na União Europeia e no Reino Unido, e cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil já foram vacinadas com esse imunizante sem que houvesse, até o momento, evidência de aumento de risco de formação de coágulos sanguíneos em qualquer faixa etária", afirma a Fiocruz.

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"Segundo a AstraZeneca, teriam sido relatados, até 8 de março, 15 eventos de trombose venosa profunda e 22 eventos de embolismo pulmonar. A investigação da farmacêutica, referente à vacinação das mais de 17 milhões de pessoas na União Europeia e Reino Unido, não demonstrou evidência de aumento do risco de eventos trombólicos para qualquer faixa etária, gênero ou lote de vacina de determinado país", acrescenta.

Ainda de acordo com a farmacêutica anglo-sueca, a incidência dos eventos não foi maior nos vacinados do que seria na população em geral.

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A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) também saíram em defesa do uso da vacina pelos programas de imunização ao redor do mundo.

"A taxa de eventos reportados [coágulos] é, na realidade, menor do que a que se esperaria na população em geral”, reforçou a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.

A Fiocruz acrescentou que tem compromisso com a farmacovigilância e vai continuar analisando todos os eventos adversos reportados em pessoas que receberam o imunizante, juntamente com a Anvisa.

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