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Tecnologia e Ciência

Meta, dona do Facebook, vai lançar nova rede social para competir com o Twitter

Threads chega no momento exato em que Elon Musk cria outra crise em seu site de mensagens instatâneas

Tecnologia e Ciência|Do R7

Mark Zuckerberg (à esquerda) e Elon Musk competem acirradamente por público na internet
Mark Zuckerberg (à esquerda) e Elon Musk competem acirradamente por público na internet

A empresa Meta, proprietária do Facebook, lançará nos próximos dias um novo aplicativo chamado Threads, concebido para competir com o Twitter.

O Threads já estava disponível na segunda-feira (3) nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais do iPhone e dos smartphones Android para uma compra antecipada antes do início das operações.

"Threads é onde as comunidades se reúnem para discutir tudo, dos tópicos de seu interesse hoje até o que será tendência amanhã", afirma a descrição do aplicativo.

O lançamento do aplicativo coincide com um período de incerteza no Twitter desde que o proprietário da Tesla, Elon Musk, comprou a empresa em outubro e iniciou uma reestruturação do aplicativo, com a demissão de milhares de funcionários e a imposição de pagamento para o acesso a muitos recursos da rede.


Meta, empresa matriz do Facebook e Instagram, anunciou em março que estava trabalhando em uma nova rede social, cuja descrição a transformava em um concorrente potencial do Twitter.

Threads permitirá que as pessoas "se conectem diretamente com seus criadores favoritos e com outros que amam as mesmas coisas — ou que estabeleçam seguidores fiéis para compartilhar suas ideias, opiniões e criatividade com o mundo", destaca a descrição publicada nas lojas de aplicativos.


"Estamos pensando em uma rede social descentralizada e independente para compartilhar mensagens escritas em tempo real", afirmou o grupo em um comunicado enviado à AFP.

Na semana passada, Elon Musk provocou revolta ao anunciar que o Twitter limitaria o número de mensagens que podem ser lidas em um dia.


O limite para a maioria dos usuários que não pagam pela marca de verificado no Twitter era de 1.000 mensagens por dia.

O suposto objetivo da medida é limitar o uso dos dados da rede social por terceiros, em particular empresas que desenvolvem modelos de inteligência artificial.

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