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Google Maps remove localização de 'Xandaquistão' em área ao lado do TSE

Marcação feita por internautas e excluída nesta segunda-feira fazia referência ao ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte

Brasília|Do R7, em Brasília

Google Maps ganha localização 'Xandaquistão'
Google Maps ganha localização 'Xandaquistão'

O Google Maps removeu nesta segunda-feira (14) a localização denominada "Xandaquistão" em uma área próxima à sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. A expressão, feita por internautas, fazia referência ao ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte.

A marcação chamou a atenção de um usuário no Twitter, que nesse domingo (13) alertou para a criação do local na página. "Estava tranquilamente fazendo minhas entregas de bike e estou me dirigindo ao local onde estava o cliente (TSE), aí eu abro o Google Maps e…", escreveu na publicação, que estava acompanhada da imagem do mapa.

Ao R7, a assessoria de imprensa da plataforma informou que "o objetivo do Google Maps é fornecer informações precisas e úteis sobre lugares ao redor do mundo. Quando há imprecisões, nós trabalhamos para removê-las o mais rápido possível".

"Além disso, nós trabalhamos continuamente para identificar e remover conteúdos que violam nossas políticas e incentivamos as pessoas a denunciarem esses conteúdos, para que possamos revisar e agir quando necessário", acrescentou.


Críticas

O ministro Alexandre de Moraes tem sido alvo de críticas após medidas tomadas durante o período eleitoral. Nesta segunda, o ministro foi hostilizado em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa de debates sobre liberdade, democracia e a economia.

Numa gravação (veja o vídeo abaixo), é possível ouvir o manifestante dizer em inglês que o ministro estaria "gastando o dinheiro do povo brasileiro".


Em seguida, ele chama Moraes para o lado de fora e repete, dessa vez em português, a acusação de que o ministro estaria "gastando o dinheiro do povo brasileiro".

Procurado pelo R7, o Supremo Tribunal Federal informou que não vai se manifestar sobre os ataques aos ministros.

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