O candidatado do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, tem sido cada vez mais atacados por seus adversários. Tanto em programas eleitorais quanto em agendas públicas, Geraldo Alckmin (PSDB) e Alexandre Padilha (PT) não têm poupado o empresário.
O atual governador e candidato a reeleição, elevou o tom nas últimas semanas e deve permanecer com os ataques. Nesta segunda-feira (15), Skaf disse, no entanto, que essa postura é um bom sinal.
— Vejo isso com ótimos olhos. Ele está desesperado. Quando seus adversários te criticam é um bom sinal. Se ele estivesse com essa folga toda, garantido que não haveria segundo turno, na função de governador, para que ele iria criticar um adversário? Então isso é um sinal claro de que teremos um segundo turno em São Paulo.
De acordo com as últimas pesquisas de intenção de votos divulgadas, apesar de apresentar pequena queda, Alckmin aparece isolado no primeiro lugar e seria eleito ainda no primeiro turno. Nesta tarde, Skaf visitou uma aceleradora de empresas na zona sul de São Paulo. Além de falar sobre a confiança em um segundo turno. O candidato também voltou a criticar a gestão de Alckmin.
— As AMEs (Ambulatório Médicos de Especialidades), um projeto bom. Isso iniciou com o Serra que fez 36 AMEs. São Paulo precisa de 100 AMEs. O que você esperaria nessa gestão do atual governador? Se o anterior fez 36, ele deveria fazer 64 e atender a necessidade de São Paulo. Ele fez 16. Ele desacelerou, ele não acelera, ele desacelera. E agora está prometendo de novo que vai fazer 52. Nós falamos que vamos fazer 52 para atender a necessidade e ele diz que vai fazer 52. Mas por que não fez nesses quatro anos?
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Além disso, Skaf falou ainda sobre o investimento em tecnologia e inovação empresarial.
— Vou fazer o que já fiz como presidente do Fiesp, presidente do Senai. Estimular muito a educação, a tecnologia, as novas ideias para dar oportunidade a milhões de jovens. Nós vamos investir fortemente nas Fatecs , nas Etecs (...). Tudo isso vai resultar no nascimento de milhares, milhões de empresas novas que vão ajudar na área da saúde, na área da segurança, da educação, na área da agricultura, da pecuária, do comercio, enfim.