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Julgamento da Chacina de Unaí é retomado com debates entre defesa e acusação

A previsão é de que a sentença dos réus saia ainda nesta sexta-feira

Minas Gerais|Do R7

Norberto Mânica é apontado como um dos mandantes do crime
Norberto Mânica é apontado como um dos mandantes do crime Norberto Mânica é apontado como um dos mandantes do crime

Foi retomado por volta de 10h30 desta sexta-feira (30) o julgamento de dois réus da Chacina de Unaí. A sessão foi aberta com os debates entre defesa e acusação e a previsão é de que esta etapa dure até nove horas já que as partes tem direito à 2h30 cada e, se houver réplica e tréplica, cada uma têm duração de 2h cada. 

Ao final dos debates, o conselho de jurados deve se reunir para decidir a sentença de José Alberto Castro e Norberto Mânica. A previsão da Justiça Federal é de que o resultado do julgamento saia ainda nesta sexta-feira já que, a partir da próxima quarta-feira (4), está previsto o início do júri popular de Antério Mânica, réu no mesmo crime. 

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Na última quinta-feira (30), a sessão foi marcada pelos depoimentos de Norberto e Castro. O primeiro, apontado pelo Ministério Público Federal como mandante do crime, negou participação no caso. Ele tentou incriminar o réu Hugo Alves Pimenta, que será julgado em novembro e que, em delação premiada, também apontou Norberto como a pessoa que contratou pistoleiros para matar quatro servidores do Ministério do Trabalho em 2004 em Unaí, no noroeste de Minas. Já Castro confessou ter intermediado a negociação para a contratação dos pistoleiros que executaram o crime.

Relembre o caso 

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Em 28 de janeiro de 2004, os três fiscais do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram mortos a tiros em uma emboscada em uma estrada de terra, próxima de Unaí, na região noroeste do Estado. Na ocasião, as vítimas faziam visitas de rotina a propriedades rurais.

O carro do Ministério do Trabalho foi cercado por homens armados, que mataram os fiscais à queima-roupa, ainda atados aos cintos de segurança. A fiscalização visitava a região devido à denúncias sobre trabalho escravo.

Apenas nove anos depois, o caso começou a ser julgado, em razão, principalmente, dos recursos interpostos por alguns dos acusados. No entanto, nenhum dos mandantes tinha sido julgado pelo crime. Somente os pistoleiros que atiraram nos servidores foram condenados pela crime e já cumprem pena.

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