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Monitoramento constante é fundamental para controlar pragas

Pragas e doenças são problemas que afetam plantações e rebanhos no campo, comprometendo a produção agrícola e pecuária, explica Mateus Tavares, assessor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)

Senar Play|Do R7

Crédito: Wenderson Araujo

Pragas e doenças são problemas que afetam plantações e rebanhos no campo, comprometendo a produção agrícola e pecuária. Gafanhotos, lagartas, percevejos e besouros, são exemplos de insetos que atacam as lavouras, consumindo folhas, frutos, raízes e caules. Além de insetos, algumas espécies de fungos e bactérias e também os vírus podem prejudicam o desenvolvimento das plantas.

“Os ataques por pragas e doenças são comuns em qualquer tipo de produção agropecuária. Mesmo sob condições de produção protegida, como é o caso do cultivo em estufas, a incidência desses tipos de prejuízos é iminente”, explica Mateus Tavares, assessor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Assim, é fundamental que o produtor adote várias técnicas de prevenção e realize constantemente o monitoramento da lavoura ou da criação para identificar com antecedência algum tipo de anomalia.

Segundo o especialista do Senar, o problema que pode provocar um prejuízo maior é aquele que não se espera. “O controle de fronteiras é importante para evitar que pragas e doenças vindas de outros países adentrem nosso território e peguem de surpresa nossos produtores. Esse controle no Brasil tem sido bem efetivo”, avalia Tavares.


Além disso, o uso indevido ou excessivo de defensivos pode proporcionar o surgimento ou fortalecimento das pragas e doenças. Isso ocorre porque os organismos patogênicos, e também as pragas, podem criar resistência a esses produtos por mutação ou seleção genética. Isto é, o produto perde a sua eficácia.

Como prevenir?


Como já foi dito, o monitoramento constante é fundamental. Sem isso, o produtor pode ser pego de surpresa. Existem vários métodos, e priorizar as técnicas de prevenção é o mais recomendado, afirma Tavares.

Macrobiológicos são organismos vivos, como insetos, que são liberados nas áreas infestadas por pragas para controlar sua população Daniel Fagundes/Trilux

A escolha do período mais adequado para o plantio e a adubação, realização da colheita no momento certo, rotação de culturas, podas estratégicas, manejo da irrigação, remoção de resíduos da safra anterior, entre outras ações podem contribuir para a redução dos riscos.


Pode-se utilizar organismos vivos, como insetos, bactérias e fungos, que atuam como inimigos naturais no combate às pragas agrícolas, para equilibrar ecologicamente a lavoura. Ou, ainda, empregar técnicas a fim de interferir no comportamento das pragas, como o uso de feromônios para atrair e impedir o acasalamento, além da instalação de armadilhas luminosas e cartelas adesivas para monitoramento e controle populacional.

Controle biológico por drones Daniel Fagundes/Trilux

Por fim, o cultivo de variedades de plantas geneticamente melhoradas e mais resistentes. Um exemplo são as plantas transgênicas com tecnologia Bt. A sigla vem do nome científico da bactéria Bacillus thuringiensis, que produz proteínas tóxicas para alguns insetos.

Confira abaixo alguns cursos sobre o tema:

Identificação e controle da monilíase do cacau.

Controle de cigarrinha da pastagem.

Controle de pragas na cultura da banana.

Doenças reprodutivas em bovinos.

Controle de verminose em ovinos e caprinos.

Controle de lagarta de pastagens.

Auxiliar em saúde animal.

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