A tramitação das novas regras fiscais foi finalizada na Câmara dos Deputados depois de analisados quatro destaques do texto. Os deputados rejeitaram todos eles e mantiveram a proposta apresentada pelo relator, Cláudio Cajado do PP da Bahia. O relatório prevê que o fundo constitucional do Distrito Federal se torne um gasto público não excepcional, o que possibilita cortes no repasse.
O fundo é uma verba repassada pelo governo federal para o financiamento da segurança pública, da saúde e da educação da capital federal. O valor é, atualmente, atualizado com o crescimento da receita corrente líquida da união. A perda financeira atinge a casa dos bilhões e tira a autonomia do DF. Deputados e senadores da capital fizeram pressão para a retirada dessa mudança do texto, mas o relator não cedeu.