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CCJ do Senado começa a avaliar PEC dos Precatórios

Projeto é o primeiro entre os 15 temas a serem votados em reunião deliberativa semipresencial agendada para as 9h30

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Senado Federal
Senado Federal

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado realizará na manhã desta quarta-feira (24), a partir das 9h30, a reunião deliberativa semipresencial cujo primeiro tema de 15 a serem votados será a PEC dos Precatórios. O projeto de emenda à Constituição 23/2021 parcela o pagamento de precatórios, mudando as regras do teto de gastos do governo federal. A PEC já foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados.

Precatórios são dívidas da União reconhecidas pela Justiça em que não existe mais possibilidade de recurso. O governo federal depende da aprovação da PEC para financiar o programa Auxílio Brasil. Com a proposta, o governo espera um espaço fiscal na ordem de R$ 91,6 bilhões para pagar o benefício de R$ 400 por contemplado, além de outras despesas orçamentárias.

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), enviou na terça-feira (23) quatro emendas à PEC, e o governo deve ceder aos pleitos do MDB para conseguir apoio da bancada de 15 parlamentares, a maior do Senado. Entre as alterações do texto solicitadas por Braga está a previsão de que todo brasileiro em situação de vulnerabilidade de renda tenha direito a uma renda básica, tornando o direito permanente.

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Já o relator da PEC dos Precatórios na CCJ do Senado e líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), confirmou no fim da tarde desta terça-feira (23) que vai alterar o texto em pelo menos seis pontos

Segundo Bezerra, as seis mudanças feitas em seu relatório serão: indicação do Auxílio Brasil como programa permanente no valor de R$ 400; vinculação do espaço fiscal aberto pela PEC; auditoria e gestão dos precatórios; que os recursos extraordinários dos precatórios do Fundef sejam garantidos a professores por meio de acordo salarial e não por meio de reajuste; fluxo de pagamento do Fundef ao longo dos anos; ajuste redacional em relação à utilização de precatórios de direitos de terceiros. Bezerra deve ler o relatório com as mudanças na reunião da CCJ pela manhã. 

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