Cerca de 1.500 extremistas foram presos no DF após atos antidemocráticos
Levantamento indica que os vândalos estão presos na sede Polícia Civil e na academia da Polícia Federal
Brasília|Camila Costa e Renato Souza, do R7, em Brasília
![Atos contra as sedes dos Poderes aconteceram em Brasília no domingo (8)](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/JUPFCUDXNNLUBPY2ZOVAF34WFM.jpg?auth=adf9364a97cddb8ae7ea52271244b23cd555206aa6701d7788153992063b4878&width=1500&height=1000)
Ao todo, 1.500 pessoas estão detidas por participação em atos antidemocráticos praticados no último domingo (8) em Brasília. Um levantamento feito no começo da tarde desta segunda-feira (9) pelas forças de segurança do DF indica que os vândalos estão presos na sede da Polícia Civil, na Superintendência da Polícia Federal e na Academia da PF.
Entre os presos estão radicais que atacaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8), inconformados com o resultado das últimas eleições.
Também se somam aos detidos os extremistas que resistiram à desmobilização do acampamento em frente ao Quartel-General (QG) do Exército.
A reportagem do R7 acompanhou a movimentação e a chegada dos ônibus para transportar os detidos. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) iniciou a desocupação do acampamento por volta das 8 da manhã desta segunda. Os manifestantes tiveram uma hora para realizar a desocupação voluntária, e o descumprimento motivou as prisões.
Crime contra o estado
A operação da PMDF e a prisão dos manifestantes radiciais cumprem determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, que deu o prazo de 24 horas para a desmobilização do acampamento. O magistrado também afastou do cargo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Para conter os atos, o presidente Lula decretou intervenção federal em Brasília, válida especificamente para a área de Segurança Pública.