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Com Gleisi em ministério, PT terá discussão interna para decidir ‘presidente-tampão’

Conforme apurou o R7, o favorito para assumir o posto é o senador Humberto Costa (PT-PE)

Brasília|Rute Moraes e Lis Cappi, do R7, em Brasília

Com Gleisi em ministério, PT terá discussão interna para decidir presidente-tampão Bruno Spada/Câmara dos Deputados - 18/12/2024

Com a indicação da presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), para o comando da Secretaria de Relações Institucionais, a legenda deve passar por um processo de escolha para um presidente-tampão. Isso, principalmente, porque o PT passará por eleições em julho deste ano e, até lá, precisará de um novo mandatário.

O partido tem cinco vices-presidentes: o deputado federal José Guimarães (CE), o ex-deputado José Geraldo, o ex-ministro Luiz Dulci, o senador Humberto Costa (PE) e o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá. Conforme apurou o R7, o favorito para assumir o posto é Costa.

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À reportagem, o senador confirmou a possibilidade, mas destacou que é uma decisão da executiva do partido. Ele disse que o PT deve se reunir para definir o presidente-tampão assim que Gleisi tomar posse no ministério, prevista para ocorrer em 10 março. Nesse meio tempo, a executiva coordenará o partido.

Atualmente, o diretório nacional do PT tem 11 tendências. Os cinco vices são da CNB (Construindo um Novo Brasil), considerada majoritária, há anos, na direção da legenda. A CNB é liderada pela ala do PT mais ligada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo ele próprio a maior liderança.


É a CNB quem deve indicar o nome do presidente-tampão, portanto, não existe um processo eleitoral, como ocorrerá em julho. Gleisi sai da presidência do PT após sete anos a frente da sigla. Os mandatos de presidente do partido são de quatro anos com a possibilidade de uma reeleição.

Lula escolhe Gleisi para SRI

Mais cedo, Lula convidou Gleisi para chefiar a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Com a mudança, Gleisi vai substituir o atual ministro da pasta, Alexandre Padilha, que foi recém-indicado para o Ministério da Saúde.


Segundo o governo, a posse da política está marcada para o dia 10 de março. Nas redes sociais, a parlamentar agradeceu o convite e afirmou que vai dialogar “democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas”. No texto, a deputada também parabenizou Padilha.

Padilha assume o Ministério da Saúde após a demissão de Nísia Trindade, na última terça-feira (25). Nos bastidores, as principais críticas à gestão de Nísia são a falta de uma “marca” na Saúde e a condução do combate à dengue.


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