Consciente e estável, repórter esfaqueado não tem previsão de alta
Gabriel Luiz foi extubado na manhã deste sábado (16) e segue internado na UTI de um hospital particular, no Lago Sul
Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília
O jornalista Gabriel Luiz, esfaqueado por uma dupla na noite de quinta-feira (14), se recupera bem na UTI de um hospital particular no Lago Sul, ala em que deve permanecer pelos próximos dois dias. Segundo o último comunicado com informações da família, divulgado na noite deste sábado (16), o repórter está consciente e estável, mas não há previsão de alta.
Durante o dia, Gabriel "realizou novos exames e continua sob observação", diz a nota. Amigos e familiares relataram que ele já está conversando e foi instruído pela equipe médica a caminhar pelos corredores, respeitando o quadro clínico ainda delicado. "[Os familiares] reiteram que seguem confiantes e agradecem o apoio de todos".
O jornalista foi atacado próximo ao prédio em que mora, no Sudoeste, região administrativa do Distrito Federal. Ele recebeu ao menos dez facadas no abdômen, pescoço, pulsos e perna e teve forte hemorragia. Mesmo ferido, ele pediu ajuda ao porteiro do prédio em que vive, que chamou o socorro.
Imagens de câmeras de segurança mostram que, momentos antes do crime, Gabriel estava andando em uma área de estacionamento quando dois homens começam a segui-lo. Em seguida, um deles parte para cima do repórter e o segura, enquanto o outro desfere golpes de faca.
A Polícia Civil capturou os dois suspeitos de cometerem o ataque. O primeiro a ser encontrado foi um menor de 17 anos, que está apreendido. O outro, de 19 anos, tentava fugir do DF após a repercussão do caso, mas foi preso em flagrante. Os dois confessaram envolvimento no caso, segundo a polícia.
A linha de investigação do caso será a de latrocínio tentado, excluindo outras hipóteses. A carteira do jornalista não foi levada e o celular dele foi encontrado perto da região onde ocorreu o esfaqueamento.