COP 30 e ampliação de mercados devem ser destaque em Comissão de Relações Exteriores no Senado
Colegiado fica sob comando de Nelsinho Trad (PSD-MS) em ano de expectativas internacionais, com guerras e Trump nos EUA
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) é presidente da CRE (Comissão de Relações Exteriores) do Senado. A confirmação do novo comando foi oficializada nesta quarta-feira (19), e vai valer para 2025 e 2026.
Com o novo presidente, as expectativas para o ano do colegiado ficam voltadas para ampliação de mercados e destaques do cenário internacional. No campo brasileiro, um dos pontos de trabalho previstos é a COP 30, que será realizada em Belém, em novembro.
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Entre outros destaques, há expectativa de que também passem temas de importância internacional pelas áreas que fazem parte da comissão - podem virar tema de debate entre senadores temas ligados ao novo presidente dos EUA, Donald Trump, e debates ligados às guerras entre Rússia e Ucrânia, por exemplo.
Entre as atribuições da comissão estão ainda a análise de indicações de chefes de missões diplomáticas, assuntos referentes à Organização das Nações Unidas e entidades internacionais de qualquer natureza. A comissão também trata de assuntos como comércio exterior e defesa nacional, entre outros.
Previsões do novo presidente
Segundo Trad, a presidência vai colocar o Brasil e o estado do Mato Grosso do Sul no centro de grandes decisões. “A diplomacia parlamentar deve trabalhar para quem produz, para quem gera empregos e para quem faz o Brasil crescer. A Rota Bioceânica não pode ficar no papel. Vamos transformá-la em realidade para que Mato Grosso do Sul fortaleça e amplie seu espaço no comércio global”, afirmou, em comunicado.
Entre pontos de destaque apontados pelo político está a perspectiva de se acelerar a Rota Bioceânica, que ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai), com atuação para negociações diplomáticas em obras.
A rota é citada também como integração econômica do Mercosul e abrir novas oportunidades para o setor produtivo e industrial. Em outras frentes, há interesse de destaque ao agronegócio, ampliação do setor de celulose e diversificação de novos setores da economia.