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Depoimento de Anderson Torres sobre suposta interferência na PRF deve ocorrer em maio

A oitiva seria na última segunda-feira (24), mas a defesa do ex-ministro alegou piora no estado de saúde dele e pediu o adiamento

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Torres está envolvido em dois inquéritos da Polícia Federal
Torres está envolvido em dois inquéritos da Polícia Federal Torres está envolvido em dois inquéritos da Polícia Federal

O depoimento de Anderson Torres sobre sua suposta interferência na Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições presidenciais do ano passado deve ocorrer em maio. A informação foi confirmada ao R7 pela defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro (PL).

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A Polícia Federal ouviria Torres na última segunda-feira (24), mas os advogados pediram para que o depoimento fosse remarcado. Eles alegaram uma "drástica piora" no estado de saúde do ex-ministro desde que a Justiça negou a ele o pedido de revogação da prisão preventiva.

O depoimento foi solicitado pela própria PF e determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Torres está detido em Brasília desde 14 de janeiro, pela suspeita de omissão durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro, quando era secretário de Segurança Pública do DF.

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Nesta sexta-feira (28), o ministro Luís Roberto Barroso, também do STF, negou novos pedidos de revogação da prisão de Torres feitos pela defesa. Também nesta sexta, Moraes solicitou aos advogados dele que expliquem a entrega de senhas inválidas para o acesso a plataformas digitais do ex-secretário.

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Torres está envolvido, portanto, em pelo menos dois inquéritos da Polícia Federal — sobre o 8 de Janeiro e a respeito da ação da PRF nas eleiões de 2022. Torres já depôs, em 16 de março, sobre os ataques às sedes dos três Poderes.

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O ex-ministro teria pedido pessoalmente à Superintendência da Polícia Federal na Bahia que atuasse em conjunto com a PRF para atrapalhar a chegada de eleitores do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos locais de votação.

Além disso, a PRF teria decidido, às vésperas da eleição, empenhar mais recursos nas operações no Nordeste, região que votou majoritariamente em Lula. O planejamento inicial era de R$ 3 milhões para os dois turnos. Depois, houve uma nova determinação, de um plano específico para o segundo turno, com mais R$ 3 milhões.

As operações da corporação foram realizadas enquanto Silvinei Vasques chefiava a PRF e aconteceram mesmo com a proibição determinada pelo ministro Moraes.

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