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EUA impõem sanções e aplicam Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes

Ministro do STF terá contas bancárias e bens em solo norte-americano bloqueados

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window e Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Os EUA impuseram sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, com a aplicação da Lei Magnitsky.
  • A sanção inclui o bloqueio de contas bancárias, bens e proibição de entrada nos EUA.
  • A decisão segue a suspensão de vistos norte-americanos para Moraes e outros ministros após investigações contra Jair Bolsonaro.
  • A Lei Magnitsky visa punir indivíduos por corrupção e violações de direitos humanos, sendo aprovada em 2012.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Pressão aumentou quando Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro
Pressão aumentou quando Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro Marcelo Camargo/Agência Brasil - Arquivo

O governo dos EUA (Estados Unidos da América) sancionou nesta quarta-feira (30) o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky. A medida é uma sanção econômica, que inclui o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. É aplicada, em geral, a acusados de corrupção ou de graves violações de direitos humanos.

O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirma que Moraes está sendo o juiz e o executor de uma “caça às bruxas” contra os EUA, seus cidadãos e as companhias americanas.


“Moraes é responsável por uma campanha opressora de censura, detenções arbitrárias que violam direitos humanos e perseguições políticas — que incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro. As ações de hoje deixam claro que o Tesouro vai continuar a responsabilizar aqueles que ameacem os interesses americanos e a liberdade de nossos cidadãos”, afirma.

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A decisão acontece depois que Moraes e outros sete ministros tiveram seus vistos norte-americanos suspensos horas depois da operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está de tornozeleira eletrônica, proibido de acessar redes sociais e com circulação restrita.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comemorou a medida, que chamou de “marco histórico e um alerta”.

“Chegou a hora de o Congresso agir. A anistia ampla, geral e irrestrita é urgente para restaurar a paz, devolver a liberdade aos perseguidos e mostrar ao mundo que o Brasil ainda acredita na democracia”, afirma.


Entenda a Lei Magnitsky

Os alvos da Lei Magnitsky são incluídos na lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN list) da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC, na sigla em inglês).

A lei foi aprovada em 2012, durante o governo de Barack Obama. Quatro anos depois, uma emenda passou a permitir que qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos pudesse ser incluída na lista de sanções.


Para que sanções sejam aplicadas a indivíduos estrangeiros, o presidente dos Estados Unidos deve apresentar provas confiáveis de infrações — incluindo execuções extrajudiciais, tortura e outras violações graves dos direitos humanos.

A legislação foi criada após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção envolvendo autoridades de seu país e morreu em uma prisão de Moscou, em 2009. Inicialmente, a lei tinha como foco punir os responsáveis por sua morte.

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