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R7 Brasília

Expectativa que ela saia sem condenação e com novo júri, diz defesa de Adriana Vilella no STJ

Logo na chegada ao tribunal, a defesa afirmou que a prova técnica está extremamente bem feita

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Julgamento de Adriana Villela durou 10 dias, em 2019
Julgamento de Adriana Villela durou 10 dias, em 2019 Reprodução/RECORD - Arquivo/Reprodução/RECORD - Arquivo

A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) tem dois julgamentos nesta terça-feira (11) relacionados ao Crime da 113 Sul, em Brasília.

Em um deles, os ministros analisam um recurso da defesa de Adriana Villela contra a decisão do tribunal do júri que a condenou à prisão pela morte dos pais. No outro, o colegiado vai julgar um pedido para que ela seja presa imediatamente.

Adriana foi condenada a 67 anos e seis meses de prisão em 2019, mas teve a pena reduzida para 61 anos em 2022.

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Logo na chegada ao tribunal, a defesa afirmou que a prova técnica está extremamente bem feita.


“O processo comporta uma certa dificuldade por uma questão técnica. A defesa produziu uma defesa irrefutável. Tem uma linha do tempo que comprova tudo. Defesa fez uma técnica do que a Adriana fez no dia. Fizemos a prova negativa, que comprova que é impossível ela estar na cena do crime. Expectativa que ela saia sem condenação com novo júri”, disse.

Adriana apela pela anulação do júri, que a levou à condenação, para que seja feito um novo julgamento. O principal argumento para o pedido é que os advogados só tiveram acesso a parte dos vídeos dos depoimentos dos outros réus durante o julgamento, o que teria configurado cerceamento de defesa. Adriana nega envolvimento com o crime.


A acusação pede que Adriana comece a cumprir a pena, tendo como base um entendimento firmado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que autoriza a prisão imediata de condenados pelo tribunal do júri, mesmo que eles recorram da decisão — que é o caso de Adriana.

A condenada aguarda em liberdade desde a sentença proferida em 2019, e não estará presente durante o julgamento no STJ. A defesa dela afirma que o direito de ampla defesa foi “claramente negado” e que espera conseguir a anulação do júri. “O processo está muito bem instruído, tecnicamente”, afirma o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa Adriana.


Relembre o crime

Os assassinatos do ministro aposentado do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela, da esposa dele, Maria Villela, e da empregada doméstica Francisca Nascimento completa 16 anos em agosto.

Em 31 de agosto de 2009, as vítimas foram encontradas mortas em um apartamento do bloco C da quadra 113 Sul. Os corpos tinham recebido, ao todo, 78 facadas.

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