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R7 Brasília

Ministro diz que é preciso perder ‘medo de assinar carteira’ de assistidos pelo Bolsa Família

‘Só sai do Bolsa Família, quando sai da pobreza’, ressaltou Wellington Dias no programa ‘Bom dia, Ministro’ desta quinta

Brasília|Do R7

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, afirmou ser preciso enfrentar “o medo de assinar a carteira” de beneficiário do Bolsa Família. Segundo ele, no programa anterior, o benefício era cortado assim que o contrato de trabalho era assinado. “No novo Bolsa Família, não. O que conta é a renda. Só sai do Bolsa Família, quando sai da pobreza”, afirmou. A declaração foi dada no programa Bom Dia, Ministro desta quinta-feira (16). O titular da pasta também informou que o número de admissões ao mercado de trabalho de pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) atingiu a marca de 16,5 milhões.

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Dias ainda exemplificou como a regra do programa funciona: um beneficiário que conseguiu elevar a renda não é necessariamente excluído do programa. “[A pessoa] saiu da miséria, mas continua na pobreza, permanece. É a chamada regra de proteção.”

O ministro também lembrou que as crianças são as mais beneficiadas pelo crescimento da renda. Além disso, ele ressaltou melhorias em outras áreas, como na merenda escolar, com o estímulo à compra de produtos da agricultura familiar. Outro ponto destacado foi a escola de tempo integral, na qual as crianças permanecem no ambiente escolar o dia todo. Assim, os adultos conseguem trabalhar mais e aumentar a renda da família.

Fake News

Dias também falou sobre uma das estratégias de enfrentamento às fake news. Segundo o ministro, o ministério possui um canal direto de comunicação com os beneficiários, permitindo o envio de mensagens sobre notícias inverídicas.

“Nós criamos um sistema que permite uma mensagem direta. Esses dias espalharam uma fake news dizendo que o Bolsa Família seria cortado de todos que tivessem filho. É o contrário, a gente apoia, em primeiro lugar, as famílias. [Como sabemos quem são os beneficiários], mandamos uma mensagem dizendo que a informação não era verdadeira”, explicou Dias.

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